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PMDB chantageia governo e leva Cid Gomes a pedir demissão depois de ele reafirmar que deputados são acachadores (vigaristas)

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O que o agora ex-ministro da Educação, Cid Gomes, disse na tarde desta quarta-feira (17) no Congresso sobre os deputados agradou a muita gente. A reação nas redes sociais indica que o brasileiro ficou alma lavada.

Acontece que o PMDB, o sempre insatisfeito e arrogante PMDB, não suporta ser contrariado ou criticado. Se for atacado por verdades, então, se indigna, pede cabeças, faz ameaças.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, quem não se lembra, quase explode quando seu nome entrou na listas dos investigados pela Justiça por suspeita de se beneficiar no esquema da Petrobras.

Portando-se como se já estivesse condenado, atribuiu a presença na relação governo, se disse perseguido pelo procurador da República,  Rodrigo Janot, e jurou vingança.

Nesta quarta-feira, Cid foi o alvo. O PMDB exigiu a saída do ministro da Educação. Avisou que ou Gomes era demitido ou pedia demissão da pasta da Educação ou o partido estaria fora do governo e da base aliada imediatamente.

E, ele, após falar o que está entalado na garganta de muita gente, se viu obrigado a deixar o cargo.

Cid Gomes justificou sua saída reconhecendo que sua declaração acusando parte da Câmara ser formada por “achacadores” criou dificuldades para o governo junto a base aliada.

“A conjuntura política impede minha presença no governo”, disse Cid.

Se ele ficasse criaria um gigantesco problema para a presidente Dilma.

A ela resta pagar o preço por ceder, mais uma vez, ao PMDB.

Aliás, a petista está sem saída. Se é um risco ter o partido como aliado é muito mais perigoso tê-lo como oponente.

Os peemedebistas, que já ajudam a infernizar a vida do Planalto há tempos, com chantagens e em busca de cargos, não iam dar sossego

Cid falou nesta terça a uma Comissão Geral, no plenário da Câmara, que foi marcada para ouvi-lo sobre declarações em que disse que, na Casa, haveria entre 300 e 400 deputados “achacadores” (o mesmo que vigaristas, gatunos).

A expectativa do governo e do Legislativo era que ele se desculpasse pelas declarações e tentasse recompor suas relações. As informações são da Folha S. Paulo.

Não só Cid Gomes não fez isso como, dedo em riste em direção ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vociferou:

“Prefiro ser acusado de mal educado a ser acusado de achacador como ele [Cunha], que é o que dizem dele as manchetes dos jornais”.

Antes, o ministro já havia dito que quem é da base aliada do governo tem de votar com o governo. “Ou larguem o osso. Saiam do governo.”

Seu único gesto conciliador foi pedir desculpas “àqueles que não agem dessa maneira”, depois de reafirmar que alguns eram “oportunistas”.

A partir daí, líderes se revezam na tribuna para exigir a demissão de Cid Gomes.

Na chegada, Cid Gomes levou uma claque para apoiá-lo no depoimento, mas Cunha os expulsou das galerias. O depoimento do ministro já havia sido adiado por conta de uma internação médica do titular do MEC.

Enquanto isso, a cúpula do PMDB avisou diretamente a um auxiliar de Dilma que o partido não abria mão de que ele fosse demitido ou renunciasse ao cargo ao término da sessão.

Fonte: Diário de Pernambuco

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