Uma cena chamou a atenção no Estádio Sausalito, em Viña del Mar, na tarde deste sábado. Bastou o apito final do juiz para o atacante Deshorn Brown partir em direção ao craque Lionel Messi com seu celular na mão (reveja abaixo). Substituído durante a partida, o jamaicano queria uma selfie ao lado daquele que considera sua maior inspiração. Na passagem pela zona mista, não escondia a felicidade pela missão cumprida enquanto outros companheiros esperavam o argentino para também tentar um registro. Exibia a todos a foto que já tem destino: um quadro em sua casa.
– Para mim ele era o melhor do mundo. A inspiração que uso para desenvolver minha habilidade. Sempre vejo seus jogos pelo Barcelona. Pensei assim: vou pedir a foto, se ele disse não, tudo bem. Mas ele foi um cara legal e disse sim. Fiquei muito animado. Agora vou para casa fazer um quadro com ela – resumiu.
As realidades são bem distintas. Considerado um dos melhores jogadores do mundo, Messi defende o Barcelona, forma ataque com Neymar e Suárez, já tem quatro Liga dos Campeões no currículo e, aos 27 anos, chegou a seu centésimo jogo pela seleção da Argentina neste sábado. Brown, de 24, defende o desconhecido Vålerenga Fotball, da Noruega.
– Ainda tenho muito para aprender, mas foi uma grande experiência participar da Copa América. Vou usar isso para elevar meu jogo.
Entre admiração e a oportunidade de crescer como jogador, uma foto para ficar guardada para sempre. A Jamaica deixa a competição com três derrotas, nenhum gol marcado e eliminada na primeira fase, mas pelo menos um de seus atletas vai voltar para casa com um troféu.
– Minha melhor lembrança sempre será o Messi – finalizou.
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