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Ministro interino do Trabalho é réu por furto de energia

              Helton Yomura ocupa o cargo até que substituto para Cristiane Brasil seja escolhido

O atual ministro interino do Ministério do Trabalho, Helton Yomura, que está no cargo por conta do impedimento da deputada Cristiane Brasil, responde uma ação feita pelo Ministério Público (MP) na Justiça do Rio de Janeiro e que investiga um desvio ilegal de energia elétrica.

O processo, como revelado pela Globonews e confirmado pelo GLOBO, surgiu em 2014, e trata de possível consumo ilegal de energia por parte da empresa Fimatec, da qual Yomura é sócio.

A Fimatec, que tem sede no Rio de Janeiro, teria feito uma ligação clandestina em seu galpão na Zona Norte da cidade. Funcionários da Light teriam encontrado o desvio e chamaram as autoridades. De acordo com eles, os medidores de consumo do local haviam sumido e, portanto, não havia registro do gasto de eletricidade.

Yomura e seu sócio, Baldomero Simões Abreu, teriam “de janeiro a abril de 2014, livre e conscientemente, subtraíram para si energia elétrica da propriedade da empresa light, concessionária de serviço público”, segundo o processo. O prejuízo total chegaria aos R$ 25 mil, de acordo com a Light, ainda que o gasto não possa ser calculado.

O ministro interino foi denunciado pelo MP por dois tipos de furto: qualificado e de energia. Se condenado, ele pode pegar uma pena máxima de 12 anos de prisão.

No comando da pasta desde a nomeação de Cristiane Brasil — que foi impedida de assumir o posto de ,ministra do Trabalho por desrespeitar a legislação trabalhista — Yomura deve continuar na posição até o fim de março, que é quando o governo deve escolher um novo nome definitivo para o ministério.
Anteriormente, ele ocupava o cargo de secretário executivo, posição a que deve retornar após passar o comando do MT.

Em nota, o ministro interino afirmou que deixou a empresa em 3 de agosto de 2015 e que o processo “decorre de um acidente provocado por caminhão de terceiros na rua de acesso à companhia, que ocasionou a queda do poste e medidor de energia que atende à empresa e à creche vizinha’. Helton Yomura disse que a empresa solicitou o reparo do dano e argumentou que os próprios funcionários da concessionária de energia “fizeram a ligação direta sob a alegação de retorno no dia seguinte para instalação do medidor”, já que não tinha o equipamento disponível. Afirmou, ainda, que “a concessionária quedou-se inerte e não fez a instalação do medidor de energia, o que ocasionou o consumo sem medição no período.”.

Sobre o valor devido, Helton Yomura disse que contestou o montante e que a concessionária concordou que o débito de R$ 25 mil era menor: R$ 818,86, segundo o ministro interino. A dívida foi quitada e já juntada ao processo, informou a nota de Yomura. O ministro afirmou ainda que confia que o processo será extinto.

O Globo

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