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Time de empresários se unem para tentar comprar fatia da Oi

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Um consórcio de investidores – formado por João Cox, ex-presidente da Claro; Mario Cesar de Araújo, ex-presidente da TIM; Renato Carvalho, fundador da Íntegra, consultoria de reestruturação em empresas; e o banco de investimentos americano ACGM, especializado em companhias em crise – entrou na disputa para se tornar acionista relevante da Oi. Aoperadora, aposta de “campeã nacional” do governo petista, está em recuperação judicial em junho, com dívida de 65,4 bilhões de reais, a maior da história do país.

Cox disse que o time está conversando com vários investidores para se tornar um dos maiores acionistas da operadora de telefonia, a maior em linhas fixas no Brasil e a quarta em móveis. “Estamos discutindo esse negócio há alguns meses (antes do pedido de recuperação judicial) e entendemos que, se bem gerida, a empresa tem condições de voltar a ser competitiva”, disse.

A participação do banco de investimento ACGM, instituição especializada em ativos “estressados” na América Latina, que contratou o renomado economista Nouriel Roubini para seus quadros, dá peso ao negócio. Cox afirmou que está acompanhando a complicada equação financeira da companhia para poder fazer uma proposta. O executivo não informou qual a participação que poderá ser adquirida e se está em conversas com os atuais gestores da Oi. Limitou-se a dizer que a fatia será “relevante” e que a intenção é participar da operação. Em sua edição do fim de semana, VEJA publicou que Cox e Araújo buscam investidores para Oi. Procurada, a Oi não comenta.

Ex-Claro (deixou o comando da tele em 2010), Cox também é presidente do conselho de administração da empresa de educação Estácio, que decidiu fundir seus ativos com a Kroton, criando uma líder isolada no setor. Além disso, é membro do conselho da petroquímica Braskem, que tem a Petrobrás e Odebrecht como acionistas.

Situação delicada – A Oi está em uma situação complicada, mesmo após o pedido de recuperação judicial. Ao mesmo tempo em que a companhia prepara seu plano de reestruturação financeira para apresentar aos credores, a operadora enfrenta, neste momento, uma movimentação de entrada de fundos de investimentos, que estão comprando ações da operadora com objetivo de participar ativamente de sua gestão.

Este é o caso do fundo de ações Societé Mondiale, representado pela gestora Bridge, do empresário Nelson Tanure, que tem quase 7% de participação na Oi. A gestora convocou assembleia geral extraordinária e quer discutir a reformulação dos atual conselho da operadora, que hoje é formada, em sua maioria, por representantes da Pharol, que reúne os acionistas da antiga Portugal Telecom. A Pharol, maior acionista individual, se opôs ao plano de diluição de sua participação na companhia, segundo fontes. Procurada, o grupo não comentou o assunto.

O grupo de investidores que agora pretende fazer uma oferta pela Oi tem acompanhado a movimentação da Bridge, mas preferiu não fazer comentários sobre o tema. Mas a crença é que uma diluição das fatias de acionistas será inevitável após a reestruturação da tele. (Com Estadão Conteúdo)

Fonte: Com informações da Veja

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