O governo do presidente Michel Temer ainda não fechou o texto final da reforma da Previdência e poderá adiar o envio da proposta ao Congresso, inicialmente marcado para a próxima sexta-feira. A indefinição sobre alguns pontos e as eleições municipais são as razões do atraso.
Até agora, há acerto sobre a idade mínima, de 65 anos, e o tempo mínimo de contribuição, de 25 anos, mas mesmo este número ainda não está totalmente fechado. Também já foi acertada a definição de uma transição mais longa para mulheres e professores, que será de 20 anos.
Depois de uma reunião na tarde desta segunda-feira entre o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, e técnicos do governo, ainda ficaram para ser definidos pontos polêmicos da proposta. Entre eles, as mudanças na aposentadoria rural, no sistema de Previdência dos funcionários públicos e se os militares também serão afetados pela reforma.
Fonte: Veja