O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira (3) que as áreas de Saúde e Educação só precisarão se adaptar ao teto de gastos proposto pelo governo em 2018. A declaração do ministro foi dada após reunião da equipe econômica com o relator do projeto, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS). No encontro, foi fechado o texto da proposta, que será apresentada ao Congresso. Segundo o ministro, com isso, em 2017, a correção dos orçamentos das áreas, baseada na receita corrente líquida, continua. O ano que vem, portanto, será base para o aumento dos orçamentos de saúde e educação em 2018. “Porque consideramos que [2017] é um ano em que a receita estará mais estável, em função de já ser um ano de recuperação da economia”, afirmou Meirelles. A proposta do governo é instituir o teto de gastos públicos por 20 anos. A partir de 2017, a despesa não poderia ter crescimento acima da inflação.
Agência Brasil