O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), considera possível dividir o julgamento da ação que pede a cassação da chapa que elegeu Dilma Rousseff (PT) e o então vice-presidente, Michel Temer (PMDB), em 2014.
Em entrevista para a edição desta terça-feira (18) do jornal “O Globo”, Fux disse que “não é irrazoável” analisar separadamente as condutas de Dilma e de Temer, conforme pedido pela defesa do peemedebista.
“Tendo em vista preceito constitucional de que a pena não passa da pessoa do infrator, eu acho que não é irrazoável separar as contas prestada”, disse o ministro.
O posicionamento de Fux constrasta com parecer do próprio TSE sobre as contas da chapa PT-PMDB na eleição de 2010. Em documento enviado à Polícia Federal, o tribunal considerou que Dilma e Temer eram “responsáveis solidários” pelas contas investigadas pela PF.