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São Paulo domina e massacra o Corinthians no Morumbi

Aos gritos de ‘olé’, São Paulo domina e massacra o Corinthians no Morumbi

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De um lado, um time com muita raça, jogando no embalo de um Morumbi cheio. Do outro, uma equipe apática, entregue, sem reação. No clássico paulista válido pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, o São Paulo foi muito superior ao Corinthians neste sábado. O time comandado por Ricardo Gomes dominou o rival e, com gols de Cueva, de pênalti, David Neres, Chávez e Luiz Araújo atropelou o alvinegro por 4 a 0, para delírio dos são-paulinos que compareceram em bom número no Morumbi.

O São Paulo, assim, se recupera da derrota para o América-MG na última rodada do Brasileirão. E mais: com uma das melhores atuações do time na temporada. A equipe de Ricardo Gomes pula para 45 pontos, na 11ª posição, e praticamente enterra qualquer risco de rebaixamento para a Série B.

Já o Corinthians, depois de outra atuação muito ruim, permanece com 50 pontos, na sétima posição, perdendo a chance de ingressar na zona de classificação para a próxima Copa Libertadores da América.

O São Paulo abriu o placar neste sábado aos 14 minutos do primeiro tempo. Fágner derrubou Kelvin na área, e o juiz assinalou pênalti. Na cobrança, Cueva deslocou Cássio com categoria e balançou a rede.

Na segunda etapa, veio o massacre do São Paulo. Aos 16 minutos, Cueva deu belo passe em profundidade para David Neres, que ganhou de Arana e chutou cruzado para ampliar. Aos 21, o terceiro gol. Cueva enfiou passe em profundidade para Chávez na esquerda, que chutou cruzado e acertou o cantinho.

No fim, aos 47, o golpe final. Cueva puxou contra ataque pelo meio e deu passe em profundidade para Luiz Araújo, que finalizou cruzado e transformou a vitória em goleada: 4 a 0.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians visita o Figueirense, no dia 16, no Orlando Scarpelli. Já o São Paulo encara o Grêmio no dia seguinte, no Morumbi.

O jogo

O Majestoso deste sábado teve todos os ingredientes de um grande clássico. Estádio cheio, confusão fora de campo antes da bola rolar e uma grande polêmica, que inclusive não demorou muito para acontecer. Como de costume sempre que joga no Morumbi, o São Paulo imprimiu um ritmo mais acelerado nos primeiros minutos, enquanto o Corinthians, como visitante, cadenciava.

Mas logo aos 11 minutos, Kelvin foi para cima de Fagner dentro da área e caiu. O árbitro sergipano Claudio Francisco Lima e Silva titubeou, mas marcou o pênalti, e deu início à revolta dos corintianos, indignados com a decisão diante da alegação de que o são-paulino forçou a jogada e se atirou no gramado.

Depois de muito empurra-empurra e um cartão amarelo para Romero por reclamação – está suspenso do próximo jogo -, Cueva foi frio e usou a cavadinha no meio do gol para tirar Cássio da bola e abrir o placar, para delírio da única torcida que pôde ir ao estádio. Apesar do gol e de demonstrar mais disposição em campo, o São Paulo não manteve o ritmo.

Por outro lado, o Corinthians, aos poucos, controlou o jogo e obteve até mais posse de bola. O problema era a ineficiência do ataque alvinegro, evidenciada em mais uma péssima atuação de Marquinhos Gabriel.

Depois de duas pausas por causa de sinalizadores nas arquibancadas e uma para a saída de Kelvin, que sentiu a coxa esquerda aos 38 e deu lugar a Luiz Araújo, o São Paulo perdeu o ímpeto do início da partida. O Corinthians aproveitou e, antes do intervalo, criou duas situações claras para igualar o marcador. Na primeira, Romero desperdiçou, de cabeça, de forma inacreditável. Depois, Mena salvou o que seria a chance do paraguaio se redimir.

Sorte do São Paulo que o intervalo esfriou o rival. Os mandantes voltaram a comandar as ações, mesmo que apostando mais no contra-ataque. O jogo voltou a pegar fogo depois de entrada dura de Rodriguinho em Cueva. Além do cartão ao volante, o lance despertou o peruano, que estava meio sumido.

Dos pés dele saiu uma ótima assistência para Chavez marcar, não fosse a má fase do argentino. Depois, o meia serviu David Neres, que passou da bola, mas contou com o vacilo de Guilherme Arana para marcar o segundo gol e levar a torcida à loucura no Cícero Pompeu de Toledo.

O gol desmoronou o time de Oswaldo de Oliveira, que ainda tentou alguma coisa com Rildo no Lugar de Marquinhos Gabriel, mas o abatimento de sua equipe era notório. O São Paulo, que nada tinha com isso, foi de novo à rede. Enfim, Andres Chavez acabou com a seca que já perdurava dez jogos e consagrou também Cueva, autor de mais uma assistência.

A entrada de Camacho no lugar de Guilherme mostrou a real preocupação de Oswaldo de Oliveira a partir disso. A cara de goleada estava latente. A torcida desfrutou com o famoso “olé” a cada toque dos são-paulinos na bola e o jogo acabou perdendo boa parte de sua objetividade.

Era hora de festa para o São Paulo, que sofreu com um ano amargo, mas ao menos lavou a alma com uma grande atuação em cima do arquirrival, que vê cada vez longe a sua chance de disputar a próxima Copa Libertadores da América.

Nos acréscimos, ainda deu tempo para Cueva servir mais um companheiro. Em um contra-ataque mortal, Luiz Araújo deu números finais ao placar e decretou a goleada: 4 a 0, fora o show.

FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO 4 X 0 CORINTHIANS

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 5 de novembro de 2016, sábado
Horário: 19h30 horas (de Brasília)
Árbitro: Claudio Francisco Lima e Silva (SE)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Nadine Schramm Camara Bastos (SC)
Cartões amarelos: SÃO PAULO: João Schimidt, Wesley, Luiz Araújo. CORINTHIANS: Vilson, Romero, Rodriguinho
Público: 53.78 total.
Renda: R$ 723.844,00.
GOLS: SÃO PAULO:Cueva, aos 13 minutos do 1T, e David Neres, aos 15, e Chavez, aos 21, e Luiz Araújo, aos 47 minutos do 2T.

SÃO PAULO: Denis; Buffarini, Rodrigo Caio, Maicon e Mena; João Schimidt, Thiago Mendes e Cueva; Kelvin (Luiz Araújo), David Neres (Wesley) e Chavez (Pedro). Técnico: Ricardo Gomes

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Vilson, Balbuena e Uendel (Guilherme Arana); Willians, Romero, Giovanni Augusto, Rodriguinho e Marquinhos Gabriel (Rildo); Guilherme (Camacho). Técnico: Oswaldo de Oliveira

ESPN.com.br

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