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Astrônomos usam inteligência artificial para mapear 6 mil crateras na Lua

Inteligência artificial não raro é utilizada para captar e interpretar uma gama muito grande de dados que a capacidade humana não consegue processar. E nada é mais grandioso do que o universo. Por conta disso, astrônomos estão usando ferramentas de inteligência artificial para detectar mais de 6 mil crateras na Lua.

O anúncio foi feito em março pela da Universidade de Toronto. De acordo com o comunicado oficial, a tecnologia usada para fazer o mapeamento lunar é a mesma que se tem em carros autônomos para medir o espaço em volta do veículos.

“Basicamente, precisamos olhar manualmente para uma imagem, localizar e contar as crateras, e calcular o tamanho delas com base no tamanho da imagem. Aqui, desenvolvemos uma técnica de inteligência artificial que pode automatizar todo esse processo, economizando tempo e esforço significativos”, explica Mohamad Ali-Dib, pós-doutorando no Centre for Planetary Sciences (CPS) da Universidade.

Esta não é a primeira vez que cientistas tentam criar uma técnica para agilizar a contagem de crateras lunares, mas a primeira que efetivamente funciona com a precisão científica necessária. “É a primeira vez que temos um algoritmo que pode detectar muito bem crateras não apenas para partes da Lua, mas também usar em áreas de Mercúrio”, diz Ali-Dib.

Ele desenvolveu a técnica junto com os cientistas Ari Silburt, Chenchong Charles Zhu e um grupo de pesquisadores da CPS e do Instituto Canadense de Astrofísica Teórica (CITA). Para chegar ao nível desejado de precisão, os pesquisadores treinaram uma rede neural com dados que tinham de dois terços da Lua. Com isso, conseguiram levantar o restante do mapeamento.

A pesquisa é importante, uma vez que saber a localização e tamanho de crateras lunares ajuda a compreender também a história do Sistema Solar. Cada cratera do satélite significa um impacto com tamanho, forma e data específicos, que podem ajudar a fazer um levantamento histórico da região no universo. “Como a lua não tem atmosfera, placas tectônicas e água, há pouca erosão e, como resultado, algumas crateras de impacto com a idade de 4 bilhões de anos são visíveis. As idades das grandes crateras também podem ser determinadas contando quantas pequenas crateras são encontradas dentro dela”, explica a Universidade.

A pesquisa completa intitulada Lunar Crater Identification via Deep Learning (“Identificação de crateras lunares via deep learning”, em tradução livre) pode ser baixada no site oficial da Universidade de Toronto.

Idade das estrelas

12,4 bilhões de anos. Essa é a idade do NGC 6397, um aglomerado de estrelas que nasceu logo após o Big Bang e ajuda a contar parte da origem do Universo. Graças ao telescópio espacial Hubble, os cientistas da NASA conseguiram obter essa informação graças à medição da distância desse conjunto estelar em relação a Terra –  de acordo com os cálculos, o NGC 6397 está 7,8 mil anos-luz distante de nós, algo superior a quadrilhões de quilômetros terrestres.

Os pesquisadores afirmam que a estimativa de distância conta com apenas 3% de margem de erro: anteriormente, os cálculos para medir a distância de aglomerados de estrelas levavam em conta características como a luminosidade e a cor desses corpos celestes. Por conta disso, a margem de erro variava de 10% a 20%.

Para chegar a essa nova metodologia de cálculo, os cientistas da NASA recorreram a uma técnica chamada de paralaxe trigonomêtrica, que já era utilizada pelos gregos há milênios: eles apontaram o telescópio Hubble para o NGC 6397 e analisaram a mudança de posição do aglomerado de estrelas em relação à Terra conforme o passar do tempo.

Após realizar observações a cada seis meses durante dois anos, eles conseguiram realizar os cálculos com precisão.

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