O desfibrilador é usado para salvar pessoas que sofrem uma parada cardíaca. O aparelho emite um choque elétrico, que faz com que o coração volte a funcionar corretamente. Ele é essencial em situações de emergência porque, a cada minuto que um paciente fica sem ser reanimado, ele perde 7% das chances de ser salvo, segundo o cardiologista Enrique Pachon, do Hcor (Hospital do Coração, de São Paulo).
– Depois de 10 minutos, as chances caem 70%. Mas se você identifica imediatamente a arritmia e faz a desfibrilação precoce, as chances de salvar são maiores.
Com essa tecnologia, tanto o enfermeiro como o motorista socorrista poderão conduzir esse procedimento. Antes, era preciso chegar a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) ou então a um hospital para realizar a reanimação, o que desperdiçava tempo e a vida do paciente. Pachon diz que o ganho com essa inovação é muito grande.
– Esses aparelhos têm um índice de confiabilidade alto. Pode ser manipulado por leigos, desde que haja algum treinamento.
Ouvinte do Programa “Revista da Cidade”, ontem (07), denunciou que as ambulâncias do SAMU de Sento Sé estão indo com pacientes para hospitais da região sem o equipamento de desfibrilação cardíaca em desobediência à Lei Federal que dispõe sobre a obrigatoriedade de equipar com desfibriladores cardíacos os locais e veículos que especifica.
A Lei foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada em 2004 diz:
Art. 1º – Os desfibriladores cardíacos externos semiautomáticos são equipamentos obrigatórios em:
IV – ambulâncias e viaturas de resgate, policiais e de bombeiros.
Art. 2º – Sem prejuízo de outras sanções penais ou administrativas cabíveis, o descumprimento das disposições desta Lei sujeita o infrator à interdição do estabelecimento, à suspensão da operação de transporte ou do evento, conforme o caso, até que a situação esteja regularizada.
Ponto de vista:
Se morrer alguém por falta do equipamento, o dano é irreparável. Resta aos familiares acionar a Justiça.
Fonte: Sento Sé Agora/ Informações adicionais: Midianews.com.br
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