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Dados sobre desmatamento na Amazônia provocam exoneração

As questões ambientais ganharam relevo, nos últimos dias, como foco de desgaste para o Palácio do Planalto. As políticas do Governo Bolsonaro para o meio ambiente viraram um tema criticado no exterior.

A capa da nova edição da revista britânica The Economist trouxe o título “Velório para a Amazônia – a ameaça do desmatamento descontrolado”.

A publicação questiona o Governo com relação à Amazônia, que sofre com o aumento acelerado do desmatamento desde 2015. “Desde que ele assumiu o cargo em janeiro, árvores vêm desaparecendo a uma taxa de duas Manhattans por semana”, compara a publicação, citando que Bolsonaro é “sem dúvida, o chefe de Estado mais perigoso em termos ambientais do mundo”.

A divulgação de dados sobre desmatamento já provocou a primeira baixa. Confirmada nesta sexta-feira, a exoneração do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, foi criticada. A decisão foi tomada após uma reunião dele com o ministro Marcos Pontes (Ciência).

Galvão deixa o posto antes de concluir o seu mandato de quatro anos à frente do Inpe, no fim de 2020. Desde junho, ele vem sendo criticado por Bolsonaro, que questiona dados de desmatamento da Amazônia computados pelo Inpe.

Galvão disse que a situação dele ficou “insustentável” no cargo depois de atritos com o presidente. No Twitter, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva escreveu que Galvão foi demitido por sua “extrema competência, altivez” e porque “não se acovardou diante das ameaças” de ministros e do presidente.

Já o coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace, Márcio Astrini, afirmou que o presidente “sabe que seu Governo é o principal responsável pelo atual cenário de destruição da Amazônia”.

Pontes agradeceu o trabalho de Galvão. “Tenho certeza que sua dedicação deixa um grande legado para a Instituição e para o País. Abraços espaciais”, tuitou.

“Os números sobre o desmatamento revelam o que todos sabem – que está avançando de maneira muito significativa. Esses números criaram um problema para o Governo, porque a pressão nacional e internacional cresceu muito”, disse João Paulo Capobianco, vice-presidente do Instituto Democracia e Sustentabilidade e ex-vice-ministro do Meio Ambiente (2007-2008).

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