A Mclaren desistiu de participar do Grande Prêmio da Austrália de Fórmula 1. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (12). Exames confirmaram que um funcionário da equipe contraiu o coronavírus. A primeira etapa do Mundial da principal categoria do automobilismo está marcada para acontecer neste sábado (14) e domingo (15).
“A equipe se preparou para essa eventualidade e possui suporte contínuo para o funcionário, que agora entrará em um período de quarentena. A equipe está cooperando com as autoridades locais relevantes para auxiliar suas investigações e análises. Zak Brown, CEO da McLaren Racing e Andreas Seidl, diretor da equipe da McLaren F1, informaram a F1 e a FIA da decisão esta noite. A decisão foi tomada com base no dever de cuidar não apenas da McLaren F1, funcionários e parceiros, mas também dos concorrentes das equipes, fãs da F1 e partes interessadas mais amplas da F1”, informou, em nota, o time de Woking, na Inglaterra.
Além da Mclaren, outra equipe também está preocupada com o coronavírus. Quatro integrantes da Haas também estão com suspeita de infecção.
Horas antes do anúncio, os dois pilotos da Mclaren, Lando Norris e Carlos Sainz, seguiram a programação normal do final de semana de GP. A dupla caminhou pelo circuito australiano de Melbourne e posou paras as fotos oficiais como todo começo de temporada. Até aquele momento, a desistência da equipe não era especulada.
Vale lembrar que o Mundial 2020 de Fórmula 1 já sofreu duas alterações. A primeira foi o adiamento do GP da China, que aconteceria em abril. Depois, a confirmação da realização do GP do Bahrein, daqui a uma semana, com portões fechados para o público.
BN