O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu dez partidos em sua coligação, sendo a mais robusta da disputa e ficando com o maior espaço na propaganda eleitoral na TV e rádio, que começa no dia 26.
Segundo levantamento da Folha de São Paulo, Lula deve ter cerca de 3 minutos e 20 segundos a cada bloco de 12min30seg, além de uma média de 7,5 pequenas propagandas diárias de 30 segundos veiculadas nos intervalos comerciais das emissoras, as chamadas ‘inserções’.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu três partidos em sua coligação e terá o segundo maior espaço de propaganda, cerca de 2 minutos e 40 segundos, além de 6 inserções diárias.
A propaganda eleitoral é veiculada na reta final das disputas eleitorais, acontecendo de 26 de agosto a 29 de setembro, apenas três dias antes do primeiro turno.
O terceiro maior tempo de televisão ficará com Simone Tebet (MDB), que atraiu o apoio de PSDB, Cidadania e, na reta final, do Podemos. Simone deve ter cerca de 2 minutos e 20 segundos por bloco, além de 5 inserções diárias.
De acordo com a Folha de São Paulo, a campanha de Simone tem uma exposição que é vista como crucial para que ela cresça eleitoralmente e se desloque do pelotão que gira em torno do traço nas pesquisas.
A senadora Soraya Thronicke (União Brasil) terá um tempo de propaganda também relevante, devido ao tamanho da sigla pela qual é candidata, resultado da fusão do DEM com o PSL. Ela terá cerca de 2 minutos e 10 segundos por bloco e 5 inserções diárias.
Soraya assumiu a candidatura recentemente, após a desistência do presidente do partido, Luciano Bivar.
Já Ciro Gomes (PDT), que está em terceiro nas pesquisas, não conseguiu atrair partidos aliados e terá o quinto tempo de propaganda na sua quarta tentativa de chegar à Presidência da República. Cerca de 50 segundos por bloco, e 2 inserções diárias.
A Folha fez uma projeção dos números com base na legislação eleitoral. Eles podem mudar caso o número de candidatos se altere devido a decisões judiciais ou se as coligações sofrerem baixas. O prazo para registro deles e coligações vai até às 19h do dia 15.
Pela lei, a divisão da propaganda, é definida proporcionalmente ao peso dos partidos que formam a coligação.
Caso se confirme a coligação em torno do nome de Lula, ela igualará o recorde de Dilma Rousseff em 2010, que também reuniu apoio de dez partidos.
O Pros, uma das siglas da coligação, passa por atribulada disputa judicial que já resultou em três reviravoltas na última semana. Por enquanto, está no comando a ala que patrocina o apoio a Lula.
Bolsonaro caminhava para ter um tempo de propaganda similar ao de Lula, mas na reta final não conseguiu manter o apoio formal do PTB e do PSC.
A Tarde
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