30 de novembro de 2025
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Brasil tem mais crianças não vacinadas; Bahia enfrenta desafios

Vacinas como Polio Injetável (VIP), com 82,10%, e Rotavírus, com 82,33%, também apresentam índices bons, mas ainda abaixo da meta desejada

Foto: Leonardo Rattes / Saúde GovBA

 Por Vitor Silva

O Brasil voltou a figurar na lista dos países com mais crianças não vacinadas, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Esse cenário reflete um aumento preocupante no número de crianças que ainda não receberam as vacinas essenciais para prevenir doenças graves. A situação é alarmante, especialmente para a saúde pública, que ainda luta para atingir as metas de cobertura vacinal.

Cobertura Vacinal Infantil na Bahia em 2025

Na Bahia, os dados de 2025, divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB), revelam uma cobertura vacinal com boas adesões em algumas vacinas, mas também com desafios significativos. Entre as vacinas aplicadas em crianças ao nascer, a BCG se destaca com 88,43% de cobertura, seguida pela Hepatite B (<30 dias) com 85,11%, e a Pneumo 10, com 85,06%. Essas taxas são positivas, mas ainda não atingem o ideal, especialmente quando comparadas a metas de 95% ou mais.

Vacinas como Polio Injetável (VIP), com 82,10%, e Rotavírus, com 82,33%, também apresentam índices bons, mas ainda abaixo da meta desejada. A Febre Amarela alcançou 78,86%, e a Penta (DTP/HepB/Hib) chegou a 84,20%, ambas com números aquém das expectativas.

A cobertura da Polio Injetável (VIP), importante para a erradicação da poliomielite, foi de 82,10%, e a Rotavírus alcançou 82,33%. Essas vacinas são fundamentais para proteger as crianças de doenças graves, mas o número de vacinas aplicadas ainda está aquém do ideal.

Vacinas de Reforço para Crianças

No caso das vacinas de reforço, a Triplice Viral apresentou uma cobertura de 91,83% na 1ª dose, mas a 2ª dose caiu drasticamente para 72,86%, o que mostra uma grande lacuna na adesão dos pais e responsáveis. A vacina contra Varicela teve um desempenho abaixo do esperado, com 67,56% de cobertura.

A DTP (84,68%) e a Penta (84,20%) ainda estão com bons índices, mas outras vacinas, como a de COVID, mostram números alarmantes. A vacina contra o COVID obteve uma cobertura de apenas 2,79%, uma taxa extremamente baixa e preocupante para a saúde infantil no estado.

Embora algumas vacinas essenciais estejam com boas taxas de cobertura, como a BCG e a Hepatite B, a Bahia ainda enfrenta dificuldades na imunização infantil, especialmente em vacinas de reforço e em áreas como a cobertura contra o COVID-19 e a Varicela.

Fonte: Tribuna da Bahia

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