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28 de abril de 2024
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Descoberto novo tratamento do Alzheimer

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) afirmam que o exercício físico é um caminho para evitar e até mesmo tratar a doença

Uma nova possibilidade para prevenir e potencialmente tratar o Alzheimer acaba de ser revelada por um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), conforme informações da Agência O Globo. O “remédio” é o exercício físico que, segundo os pesquisadores, quando praticado produz a irisina, um tipo de hormônio que é desenvolvido pelos músculos durante a atividade física.

Até então, a irisina era associada apenas à queima de gordura, mas o estudo mostra que, no cérebro, ela é importante para que os neurônios possam se comunicar e formar memórias. o Alzheimer é uma  doença neurodegenerativa que mais avança no mundo por conta do envelhecimento da população. Até o momento a enfermidade não tem cura.

A descoberta dos pesquisadores tem duas vertentes. A primeira é que já se pode afirmar que o exercício, mesmo que ainda exista muito a estudar, contribui  na prevenção do Alzheimer. Ainda não se sabe, porém, qual a dose certa de exercício, mas ele é fundamental para o metabolismo do cérebro e das doenças provenientes do desequilíbrio deste, a exemplo do Alzheimer.

O tipo de exercício também não importa. O fundamental é se exercitar, sempre, e tornar isso parte da rotina, afirma Fernanda de Felice, uma das coordenadoras do estudo conduzido pelos institutos de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis e de Biofísica Carlos Chagas Filho, ambos da UFRJ, e da Queens University, no Canadá.

O outro desdobramento mais distante da pesquisa, publicada na Nature Medicine, é a possibilidade de desenvolver medicamentos à base de irisina ou de seus mecanismos para pessoas que estão com a doença ou que não podem fazer exercícios, como deficientes físicos.O exercício, por liberar irisina, atua duplamente: na prevenção da perda de memória e na restauração da que foi perdida, observa Sérgio Ferreira,  outro autor do trabalho e também professor dos institutos de Biofísica e de Bioquímica Médica da UFRJ.

A associação entre os hormônios e o Alzheimer faz parte das pesquisas da neurocientista Felice. Há dez anos, ela começou a obter indícios da relação entre esse tipo mais comum de demência e o diabetes. Os diabéticos, especialmente os do tipo 2, têm maior risco de desenvolver a doença. O estudo com a irisina, que também atua sobre o metabolismo cerebral, foi um desdobramento dessas pesquisas.”O metabolismo cerebral é uma caixa que a ciência mal começou a abrir. Dentro dela, está a chave para compreender como o cérebro conversa com o restante do organismo”, completa.

O que é Alzheimer?

O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa incurável, e a mais comum causa de demência. Ela provoca perda da memória e da capacidade cognitiva. Os pacientes podem sofrer variações de humor, ficar desorientados e ter delírios. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 35 milhões de indivíduos no mundo têm a doença. No Brasil, há 1 milhão de pessoas afetadas.

A evolução da doença até a morte costuma levar, em média, de oito a dez anos. No cérebro dos pacientes, há acúmulo de placas de proteína beta-amiloide. Essas placas causam a morte dos neurônios e o declínio das funções cerebrais. Os remédios existentes apenas amenizam os distúrbios e fazem efeito por pouco tempo.

Por O Globo

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