Advogado é da família do copiloto Fernando Goytia, vítima da tragédia
O piloto do avião da Lamia, que caiu e vitimou 71 pessoas há duas semanas em Medellín, não tinha horas suficientes para realizar voos comerciais, segundo Omar Durán, advogado da família do copiloto Fernando Goytia, vítima da tragédia.
“Pudemos constatar que o piloto Miguel Quiroga (que morreu) não havia cumprido as horas de voo estabelecidas”, disse o advogado em entrevista à agência ABI. “Parece que no ano de 2013 mandou-se uma informação falsa e apesar de ele não ter as horas de voo, foi habilitado como piloto”, concluiu.
Segundo Durán, o copiloto Goytia tinha conhecimento do fato, mas nunca revelou em razão de não prejudicar a companhia aérea boliviana na qual trabalhava.
O acidente
Um avião que levava o time da Chapecoense, de Santa Catarina, caiu na Colômbia na madrugada do último dia 29. A equipe seguia para Medellín, onde disputaria na quarta-feira (30) a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional da Colômbia.
71 morreram e seis seguem internadas após a queda da aeronave que transportava a delegação, a 30 quilômetros de Medellín. Além dos atletas, 21 jornalistas brasileiros que acompanhavam o time também estavam no avião.
Entre os sobreviventes: os jogadores Alan Ruschel, Follmann e Neto; os bolivianos Erwin Tumiri e Ximena Suárez, e o jornalista brasileiro Rafael Henzel. O goleiro Danilo, que havia sido resgatado com vida, morreu após uma cirurgia no hospital.
Da Rede TV