26 de outubro de 2025
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Estudo preliminar aponta que ibuprofeno pode agravar efeitos do coronavírus

O alerta feito pelo ministro da Saúde da França, no último sábado (14), contra o uso de ibuprofeno no tratamento da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, levou a questionamentos sobre se a substância, presente em vários tipos de anti-inflamatórios, poderia agravar o quadro da doença.

Segundo o portal G1, o pedido do ministro francês – de que as pessoas com covid-19 evitassem o ibuprofeno e tomassem, em vez disso, paracetamol – veio depois de uma pesquisa publicada na revista científica ‘The Lancet’ no dia 11. 

O estudo sugere que pacientes com diabetes e hipertensão que eram tratados com ibuprofeno tinham mais riscos de desenvolver quadros severos de covid-19.

Ao G1, especialistas afirmaram que os resultados da pesquisa são preliminares, mas, por precaução, não recomendam o uso do ibuprofeno para pessoas infectadas com a doença que se alastra pelo mundo.

“Não é uma evidência forte, mas quer dizer que tem que tomar cuidado”, afirmou o infectologista Celso Granato, professor da Unifesp e diretor clínico do grupo Fleury, em São Paulo.

“A orientação que nós temos é: procure não usar ibuprofeno. Existem vários outros anti-inflamatórios, antitérmicos – por exemplo, paracetamol – que têm o mesmo efeito e não têm evidência de que têm esse problema”, destacou Granato.

Corticoides 
Ele também contra-indica o uso de corticoides, os quais podem ter efeitos semelhantes aos do ibuprofeno.

O infectologista José David Urbaéz, da Sociedade Brasileira de Infectologia no Distrito Federal, concorda que, neste momento, o melhor é evitar o ibuprofeno. Para ele, o fato de, no Brasil, não ser habitual tratar doenças virais com anti-inflamatórios é um fator que favorece o país.

“Temos cultura de paracetamol e dipirona. É um fator que nos deixa tranquilos”, afirma. 

A opinião é compartilhada por Granato. “Como esse dado surgiu na Europa, e a Europa tem um uso de ibuprofeno muito grande, foi muito evidente lá. Outros lugares usam menos. Aqui no Brasil, não é muito usado”, conclui o especialista.

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