
Avaliado em R$ 2,9 milhões, o imóvel não poderá ser vendido sem autorização judicial.
A disputa pela herança de Cid Moreira (1927-2024) ganhou mais um capítulo: a Justiça determinou o bloqueio da mansão onde o jornalista viveu seus últimos anos, em Itaipava, região serrana do Rio. Avaliado em R$ 2,9 milhões, o imóvel não poderá ser vendido sem autorização judicial.
A decisão ocorre em meio ao embate entre Fátima Sampaio, viúva de Cid, e Roger Naumtchyk, seu filho adotivo, que acusa a madrasta de ocultar e vender parte do patrimônio deixado pelo apresentador, incluindo 11 dos 18 imóveis registrados em nome dele, segundo denúncia revelada pelo Notícias da TV.
Roger alega ainda que a maior parte do dinheiro das transações, cerca de R$ 12,3 milhões, ficou com Fátima, além de acusá-la de ter transferido R$ 40 milhões para contas no exterior.
Um dos episódios mais polêmicos apontados por ele envolve a venda de uma casa na Barra da Tijuca por R$ 1,2 milhão, valor muito abaixo da suposta avaliação de mercado, estimada em R$ 6 milhões.
A mansão de Itaipava, agora bloqueada, possui mil metros quadrados, piscina, espaço gourmet, cinco quartos e um anexo para hóspedes. A manutenção mensal ultrapassa os R$ 10 mil.
O imóvel foi retirado de plataformas de venda após orientação do advogado de Fátima, Davi de Souza Saldaño. Portando, se for vendida futuramente, a quantia deverá ser retida judicialmente até que a partilha seja definida.
A defesa da viúva, no entanto, nega todas as acusações. De acordo com o advogado, os imóveis citados não constam na declaração do casal nem no testamento de Cid, que teria deixado toda a herança para Fátima. Ele também contesta a estimativa de que o patrimônio do apresentador chegaria a R$ 60 milhões.
Fonte: Correio Braziliense

