
Prisão aconteceu nesta sexta-feira (8), em Salvador. Suspeita oferecia falsas vagas de emprego em shoppings e supermercados e usava dados pessoais e fotos das vítimas para fraudes.
Uma mulher de 32 anos foi presa nesta sexta-feira (8), no bairro de Patamares, em Salvador, suspeita de aplicar golpes com falsas ofertas de emprego. Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram que o prejuízo é estimado em R$ 500 mil.
De acordo com a polícia, a suspeita, que não teve o nome revelado, é investigada por envolvimento em ao menos 53 ocorrências relacionadas a crimes de estelionato.
As investigações, conduzidas pela 12ª Delegacia Territorial (Itapuã), apontam que a suspeita:
- oferecia falsas vagas de emprego em shoppings e supermercados, com o objetivo de obter dados pessoais e fotografias de supostos candidatos;
- com as informações, fazia transações fraudulentas em nome das vítimas.
Além dessa prática, a mulher também teria vendido ingressos falsificados para camarotes no Carnaval de 2025, causando prejuízo a, pelo menos, três pessoas.
Durante a ação, foram apreendidos um celular, cheques em nome de terceiros e uma máquina de cartão de crédito. A suspeita foi encaminhada para a Polícia Interestadual (Polinter), onde permanece à disposição da Justiça.
Conforme a polícia, pessoas que tenham sido vítimas da mesma prática devem registrar ocorrência em qualquer unidade policial ou entrar em contato, de forma anônima, pelo Disque Denúncia 181.
Operação contra fraudes à seguradora
Também na manhã desta sexta-feira (8), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), deflagrou a “Operação Mãos de Papel”, em Salvador. A ação teve como alvo uma associação criminosa especializada em fraudes contra uma empresa de seguros.
Dois celulares, um notebook e diversos documentos apreendidos em um imóvel no bairro de Brotas serão analisados. A polícia informou que o conteúdo extraído vai contribuir para o aprofundamento da investigação e garantir a responsabilização dos envolvidos pelos crimes de falsidade documental e estelionato qualificado.
De acordo com as investigações, o grupo usava documentos médicos e fiscais falsificados, como relatórios de fisioterapia e recibos de pagamento, para fraudar pedidos de reembolso.
Fonte: g1

