18 de outubro de 2025
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Suspeito de matar companheira com marreta tem prisão mantida

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Homem agrediu a contadora na frente das filhas de 12 e 5 anos, na casa da família em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. Audiência de custódia aconteceu nesta quinta-feira (21).

O homem suspeito de matar a esposa a marretadas teve a prisão em flagrante convertida para a preventiva nesta quinta-feira (21). O crime aconteceu na noite de terça-feira (19), na casa da família, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. As filhas do casal, de 12 e 5 anos, presenciaram o crime.

Ramon de Jesus Guedes e Laina Santana Costa Guedes estavam juntos há 17 anos. Em depoimento à polícia, ele disse que os dois tinham um relacionamento conturbado e que matou a esposa porque desconfiava de uma traição. 

A defesa do homem solicitou a concessão de liberdade provisória, com aplicação de medidas cautelares.

Contudo, a Justiça acatou o argumento apresentado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) de que “a materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria são verificados nos depoimentos dos policiais militares que efetuaram a prisão sob enfoque; na confissão do custodiado; nas fotografias e vídeos apresentados; no auto de apreensão do instrumento utilizado para execução do delito”. Imagens registradas por um vizinho mostram os golpes de Ramon contra Laina.

Também foi considerada “a gravidade concreta do delito e a periculosidade do agente, diante da brutalidade da execução do homicídio contra própria companheira, executado a golpes de marreta, na presença das filhas, uma adolescente e a outra de apenas cinco anos de idade”.

Além de matar Laina, o suspeito agrediu a filha mais velha, que tentou salvar a mãe. Não há detalhes sobre o estado de saúde dela.

Após cometer o crime, ele tentou fugir pela varanda do apartamento, mas foi impedido pelos vizinhos. O homem foi conduzido para o Hospital Menandro de Farias, onde passou por atendimento, e depois foi levado para a Delegacia Territorial (DT/Itinga).

O casal morava em um condomínio de prédios. Os vizinhos ouviram os gritos da vítima e das filhas do casal. Além de chamar a polícia, os moradores filmaram a ação pela janela do apartamento e arrombaram a porta do imóvel para tentar salvar a vítima.

Um dos homens que conseguiu entrar no apartamento contou que o que viu no imóvel era uma “cena de terror”. Segundo ele, a filha mais velha do casal tentou abrir a porta do apartamento para ser ajudada, mas Ramon conseguiu fechar.

“As meninas estavam em pânico. Para mim, a heroína foi a menina mais velha, que controlava a irmã mais nova e tentava ligar para os familiares”, relatou Gabriel Silva, em entrevista à TV Bahia.

Laina chegou a ser levada a uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo dela foi sepultado na tarde de quarta-feira (20), no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador.

Depoimento à polícia

O g1 teve acesso ao depoimento dado por Ramon de Jesus Guedes à Polícia Civil (PC), na quarta-feira (20). Horas antes do crime, o suspeito disse ter visto a vítima passando de carro com outra pessoa, ao chegar mais cedo em casa.

Ele contou que, na noite anterior ao crime, brigou com Laina e houve troca de ofensas. Apesar disso, a discussão teria terminado em uma relação íntima. Na manhã seguinte, a vítima teria dito ao companheiro que tivera um “namoro sem vontade”, gerando questionamentos por parte do suspeito. Ainda assim, ambos saíram para trabalhar, conforme o investigado.

Ramon relatou que voltou mais cedo para casa, por não se sentir em condições de trabalhar. Ao chegar ao condomínio onde a família morava, supostamente viu Laina em um carro, com outra pessoa. No depoimento, ele não detalhou se era homem ou mulher.

Em casa, segundo ele, houve uma nova discussão. O homem notou que havia uma viatura da Polícia Militar (PM) no local, por isso indagou a vítima. Ela teria afirmado que era vítima de violência psicológica e ele disse que tentou deixar o imóvel, mas foi impedido pela companheira. Nesse momento, Ramon afirmou ter perdido controle e desferido golpes de marreta contra a mulher, que caiu desacordada.

Ao ver a vítima no chão, conforme detalhou no depoimento, ele tentou sair pela porta, mas ao notar a presença das pessoas e policiais na parte externa, desistiu. Diante disso, tentou se jogar da varanda da casa para tirar a própria vida, segundo ele, mas foi dissuadido por uma testemunha.

Ainda no depoimento, Ramon alegou que tem enfrentado problemas financeiros e psicológicos desde que acumulou dívidas com uma gráfica que possuía, e que já havia tentado suicídio anteriormente.

Fonte: g1

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