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Paralisação dos Correios atinge pelo menos 6 estados desde quarta feira(18)

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Funcionários dos Correios fizeram paralisações, nesta quarta-feira (18), em pelo menos 6 estados: Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Na terça (17), a categoria fez protestos também em Alagoas.

Entre as reivindicações nacionais, está a não privatização da empresa, a manutenção dos empregos, o aumento de direitos e melhores condições de trabalho. Os sindicatos também têm pautas específicas para cada região.

Em nota, os Correios afirmam que não existem planos de privatização. A estatal diz que apresentou um projeto de reestruturação interna, que não possui relação com o capital dos Correios, que permanece 100% público. Segundo a empresa, o objetivo é “diversificar sua área de atuação, rentabilizar a estrutura existente e garantir a sustentabilidade da empresa”.

Com o início de greve, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que as duas entidades que representam os trabalhadores – Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) e Federação Interestadual de Sindicatos de Trabalhadores dos Correios (Findect) –, mantenham efetivo mínimo de 80% em cada uma das unidades localizadas nas bases de atuação.

Os grevistas também não podem impedir o livre trânsito de bens, pessoas e carga postal nas unidades dos Correios.

VEJA A SITUAÇÃO EM CADA ESTADO

ALAGOAS

ADESÃO: Ainda não informada.
SITUAÇÃO: Protesto em Maceió na terça-feira.
O QUE DIZ O SINDICATO LOCAL: “Estamos protestando contra a sobrecarga de trabalho, a retirada de vigilantes de algumas unidades do interior e a substituição da diretoria regional”, disse o presidente do Sintect, Altannes Holanda.
O QUE DIZEM OS CORREIOS: “A paralisação em Alagoas foi de apenas 24h. Os Correios estão operando normalmente no estado”.

BAHIA

ADESÃO: 60% a 70% dos funcionários, segundo previsão do sindicato
SITUAÇÃO: Greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira.
O QUE DIZ O SINDICATO LOCAL: Segundo o presidente do Sincotelba, Josué Canto, há duas motivações para a greve: “ameaça de privatização e progressiva redução de direitos dos funcionários da empresa”. Conforme Canto, entre as insatisfações dos trabalhadores, está a aprovação de uma medida, válida a partir de abril deste ano, relacionada ao desconto salarial para o fundo de pensão, que sobe de 3,94% para 25,98%. “Descobriram um rombo no fundo e agora querem penalizar os trabalhadores”, afirmou.
O QUE DIZEM OS CORREIOS: “Na Bahia, 92% dos empregados estão trabalhando normalmente. Não procede a informação de ameaça de privatização. Não há nenhum movimento de privatização da empresa, que permanece 100% pública.”

MINAS GERAIS

ADESÃO: Ainda não informada.
SITUAÇÃO: Greve a partir desta quarta-feira.
O QUE DIZ O SINDICATO LOCAL: A categoria é contra a terceirização do serviço e reclama também de descontos de mais de quase 30% no salário e da qualidade do plano de saúde para funcionários. Todas as regiões de Minas Gerais, exceto o Triângulo Mineiro e a Zona da Mata, aderiram ao movimento, de acordo com a entidade local.
O QUE DIZEM OS CORREIOS: “Em Minas Gerais, 99% dos empregados estão trabalhando normalmente. Sobre o plano de saúde, não houve mudança. A questão do credenciamento de profissionais foi tratada também com mediação do Tribunal Superior do Trabalho e está sendo tratada por comissão paritária, da qual os sindicatos participam, com diversas reuniões realizadas. Quanto à terceirização, os Correios só realizam contratação de mão de obra temporária ocorre nas hipóteses legais de acréscimo extraordinário de serviços, a exemplo das situações sazonais de aumento de demanda (final de ano, Dia das Crianças, operações logísticas específicas), além dos casos de substituição de quadro permanente desde que devidamente justificados nos termos da lei.”

PARAÍBA

ADESÃO: Ainda não informada.
SITUAÇÃO: Paralisação por 24 horas.
O QUE DIZ O SINDICATO LOCAL: Uma das principais reivindicações da categoria é a contratação de novos servidores, que já foram aprovados em concurso.
O QUE DIZEM OS CORREIOS: “Na Paraíba, 94% dos empregados estão trabalhando normalmente. A respeito de contratações, desde 2011, os Correios contrataram mais de 20 mil trabalhadores por concurso público, sendo a maior parte para a área operacional (carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo). A folha de pagamento aumentou 48% em 2014 em relação a 2011. Quando necessário, a empresa continua realizando contratações dos aprovados do concurso de 2011, que ainda está vigente por decisão judicial. A empresa ainda estuda a realização de novo concurso público para efetivo e concurso para contratação por tempo determinado.”

PARANÁ

ADESÃO: Ainda não informada.
SITUAÇÃO: Paralisação por 48 horas.
O QUE DIZ O SINDICATO LOCAL: “O ponto principal não é ainda a campanha salarial, mas a manutenção do emprego. O último concurso público dos Correios foi em 2011, então há uma defasagem muito grande de trabalhadores”, afirmou o diretor do Sintcom-PR Wilson Dombroski.
O QUE DIZEM OS CORREIOS: “No Paraná, 97% dos empregados estão trabalhando normalmente. A respeito de contratações, desde 2011, os Correios contrataram mais de 20 mil trabalhadores por concurso público, sendo a maior parte para a área operacional (carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo). A folha de pagamento aumentou 48% em 2014 em relação a 2011. Quando necessário, a empresa continua realizando contratações dos aprovados do concurso de 2011, que ainda está vigente por decisão judicial. A empresa ainda estuda a realização de novo concurso público para efetivo e concurso para contratação por tempo determinado.”

SANTA CATARINA

ADESÃO: Ainda não informada.
SITUAÇÃO: Greve a partir desta quarta-feira.
O QUE DIZ O SINDICATO LOCAL: Segundo o presidente do Sintect/SC, Gilson Vieira, a principal bandeira da categoria é uma possível privatização. “A empresa elabora um plano de contratação de funcionários tercerizados e incentiva planos de demissão voluntária, a caminho de um sucateamento. Também pedimos direitos trabalhistas”, disse. Somente algumas agências devem atender nestes dois dias, e as entregas de correspondências devem atrasar.
O QUE DIZEM OS CORREIOS: “Em Santa Catarina, 95,5% dos empregados estão trabalhando normalmente. Não procede a informação de uma possível privatização. Não há nenhum movimento de privatização da empresa, que permanece 100% pública. Quanto à terceirização, os Correios só realizam contratação de mão de obra temporária ocorre nas hipóteses legais de acréscimo extraordinário de serviços, a exemplo das situações sazonais de aumento de demanda (final de ano, Dia das Crianças, operações logísticas específicas), além dos casos de substituição de quadro permanente desde que devidamente justificados nos termos da lei. Todas as agências no Estado estão abertas e todos os serviços disponíveis.”

SÃO PAULO

ADESÃO: 100 em Piracicaba; número não informado em São José dos Campos.
SITUAÇÃO: Paralisação por 24 horas em São José dos Campos e greve em Piracicaba.
O QUE DIZ O SINDICATO LOCAL: Em Piracicaba, a paralisação afeta, principalmente, o setor de cartas e distribuição. As agências continuam abertas. De acordo com o diretor do (Sintect-Cas), Hernandes Nascimento, a luta é pela defesa dos direitos dos trabalhadores. Em São José dos Campos, a greve faz parte de uma campanha nacional contra a condução dos negócios da estatal, que inclui o fechamento da unidade no município.
O QUE DIZEM OS CORREIOS: “No interior de São Paulo, a adesão está concentrada na região de Campinas e no Vale do Paraíba. 98,6% dos empregados estão trabalhando normalmente. As reivindicações tratam de assuntos que não afetam os interesses dos trabalhadores. Todas as reivindicações estão sendo negociadas com representantes dos trabalhadores em reuniões mensais do Sistema Nacional de Negociação Permanente dos Correios e, em alguns casos, até mesmo com mediação do TST. Não procede a informação de fechamento da unidade no município de São José dos Campos.”

DO G1 

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