19 de outubro de 2025
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PF deflagra operação contra venda de dados de beneficiários da Previdência Social

Foto: Divulgação/Ascom

Estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão, em Cruz das Almas/BA.

A Polícia Federal, em conjunto com a Coordenação-Geral de Inteligência do Ministério da Previdência Social, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (20/8), a operação Truth que visa desarticular associação criminosa que atuava na comercialização de dados sigilosos pertencentes aos bancos de dados do INSS.

As investigações tiveram início há cerca de 10 meses, quando se identificou que um grupo de pessoas no Estado da Bahia estaria comercializando, através da página na internet, cadastros e dados pessoais de titulares de benefícios previdenciários. O grupo criminoso atuava, em especial, na venda de informações de benefícios que tinham sido negados pelo INSS (listas contendo centenas de números de benefícios, CPF’s e outros dados de segurados), tendo como público-alvo advogados que poderiam usar as informações para impetrar recursos ou ajuizar ações judiciais visando obter a concessão dos pleitos anteriormente indeferidos. As listas contendo os dados privados dos segurados também eram comercializadas para empresas que trabalham com a concessão de empréstimos consignados, a fim de que fossem ofertados serviços aos titulares de benefícios ativos.

Ao longo das investigações, constatou-se que, além da criação de páginas na internet para comercializar os “pacotes de informações” acerca dos beneficiários e segurados, os suspeitos também criavam e disponibilizavam vídeos na internet, sugerindo formas de falsificar documentos para cometer possíveis fraudes contra a Previdência Social.

O nome da operação relaciona-se ao título da homepage utilizada para execução das condutas investigadas, atualmente já desativada.
Estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão, em Cruz das Almas/BA, vinculados às pessoas responsáveis pela veiculação dos sites mencionados. Foram apreendidos documentos e dispositivos de informática, visando identificar outros membros do grupo criminoso, bem como a forma pela qual eram obtidas as informações sigilosas do INSS. O crime de divulgação de dados sigilosos ou reservados da Administração Pública prevê pena de até quatro anos de detenção.

Fonte: Tribuna Da Bahia

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