
O presidente norte-americano também destacou que vai “garantir que Gaza seja refeita com riqueza”
Correio Braziliense
O presidente Donald Trump afirmou, ontem, que o governo dos Estados Unidos “acabou” com a guerra na Faixa de Gaza. A fala do republicano ocorreu após ele anunciar, na quarta-feira (8/10), que Israel e o Hamas acordaram a primeira fase de um cessar-fogo em Gaza, que inclui a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.
“O presidente norte-americano Donald Trump, anunciou que Israel e o Hamas acordaram a primeira fase de um cessar-fogo em Gaza, que inclui a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos”, disse Trump na Casa Branca.
O presidente norte-americano também destacou que vai “garantir que Gaza seja refeita com riqueza” e citou que os reféns mantidos pelo Hamas serão libertados de Gaza na segunda (13/10) ou na terça-feira (14/10).
Trump ainda agradeceu os negociadores do Catar, Egito e Turquia, e anunciou que tentará viajar ao Egito para a assinatura do acordo de cessar-fogo e a libertação dos reféns em Gaza. “Tentarei viajar. Tentaremos chegar lá e estamos trabalhando no momento exato”, declarou.
Ainda segundo Trump, o desarmamento fará parte da segunda fase do acordo sobre Gaza.
Reféns – O presidente Donald Trump afirmou ontem que os reféns mantidos em Gaza devem ser libertados na próxima segunda ou terça-feira e que espera participar de uma cerimônia de assinatura no Egito. A declaração foi feita durante uma reunião de seu gabinete, convocada para discutir o acordo alcançado na quarta-feira, segundo o qual os reféns em poder do Hamas serão libertados como parte da primeira fase de um plano mais amplo para Gaza. Trump disse acreditar que o entendimento poderá resultar em uma “paz duradoura”.
O líder exilado do Hamas em Gaza, Khalil Al-Hayya, também declarou ontem que o grupo recebeu garantias dos Estados Unidos, de mediadores árabes e da Turquia de que a guerra chegou definitivamente ao fim.
O acordo firmado entre Israel e o Hamas prevê um cessar-fogo e a libertação dos reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos, marcando a primeira etapa da iniciativa de Trump para encerrar o conflito de dois anos em Gaza, que desestabilizou o Oriente Médio. O pacto estabelece o fim dos combates, a retirada parcial das tropas israelenses e a libertação dos 48 reféns restantes capturados pelo Hamas no ataque que deu início à guerra, em troca da soltura de detentos palestinos. A expectativa é que o Hamas liberte os 20 reféns vivos até 72 horas após o início do cessar-fogo.




