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27 de outubro de 2025
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Fraudes na Transposição podem levar a nomes de políticos

Polícia Federal vai analisar material apreendido para chegar a possíveis envolvidos

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Detalhes foram passados em coletiva

A Operação Vidas Secas, deflagrada pela Polícia Federal para investigar desvios de recursos da Transposição do Rio São Francisco, cumpriu sete mandados de busca e apreensão no Recife, na manhã desta sexta-feira (11). As investigações apontam desvios de recursos para empresas de fachada controladas pelo doleiro Alberto Youssef e do lobista Adir Assad. As buscas foram feitas em sedes de empresas localizadas nos bairros dos Coelhos, Graças e Boa Viagem, além das cidades de Sertânia e Salgueiro, no Sertão.

Foram investigados dois lotes da obra – 11 e 12, que constroem canais entre as cidades de Custódia, em Pernambuco, e Monteiro, na Paraíba. Segundo a Polícia Federal, a fraude ocorria no nivelamento do terreno. “De acordo com a necessidade de fraude, era feito um pedido de aterramento ou de complementação, mas isso não significa que o trabalho era executado, podia estar apenas no papel”, afirmou o delegado Felipe Leal, coordenador da Operação.

Foram realizadas quatro prisões: uma no Rio de Janeiro, uma no Distrito Federal, uma em São Paulo e uma no Ceará. A PF não divulgou os nomes dos detidos, mas informou que são diretores ou representantes legais das empresas de engenharia OAS, Galvão, Coesa e Barbosa Melo. Outras quatro pessoas também foram chamadas para depor nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.

“Durante as investigações, poderemos concluir se houve superfaturamento ou se o atraso na entrega da obra é fruto desses desvios”, afirmou o superintendente da PF no Recife, Marcelo Diniz. O valor da obra previsto para os dois lotes era de R$ 580. A PF estima que cerca de R$ 200 milhões foram desviados.

“A partir dessa investigação, vamos entrar também nos núcleos administrativos e político, podendo chegar a nomes de servidores e políticos que possam estar envolvidos”, completou Diniz. A PF informou, ainda, que havia indícios para solicitar a prisão de Youssef, mas não foi necessário porque ele já está detido pela Operação Lava Jato.

A fraude ocorria da seguinte maneira: recursos do Ministério da Integração destinados à Transposição do São Francisco eram desviados para contas fantasmas de empresas de fachada do doleiro. A partir dessas contas, a PF vai investigar o destinos do valor desviado. A Operação Vidas Secas realizou análises na obra no período de 2010 a 2013. (JC)

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