Aliados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) defendem que o pedido de cassação dele seja votado na Câmara após o STF (Supremo Tribunal Federal) julgar asações que ainda devem ser protocoladas pelo PSDB, DEM e PPS nessa sexta-feira (02/09) que questionam o “fatiamento” da votação do impeachment de Dilma Rousseff. O julgamento ainda não tem previsão de data.
A justificativa é de que é preciso esperar a Corte resolver a questão para evitar possíveis nulidades do processo contra Cunha. O adiamento, porém, pode beneficiar o deputado afastado, pois aumenta as chances de a cassação só ser votada após as eleições de outubro, quando seria mais fácil para os deputados votarem, sem prejuízos eleitorais.
Tanto para aliados quanto para adversário de Eduardo Cunha, a decisão de Ricardo Lewandoski, presidente do STF de aceitar a votação separada do processo de impeachment, criou uma situação de desigualdade. “Ou vale para todo mundo ou não vale para ninguém”, afirma o líder do PP Aguinaldo Ribeiro (PB).
Fonte: Veja