Quanto ao relacionamento com os torcedores, o comandante prefere minimizar a pressão e encara sem mágoa as manifestações negativas.
Fevereiro terminará com momentos de altos e baixos para o técnico Eduardo Baptista no Palmeiras. No primeiro mês dele à frente do Verdão, o comandante já conheceu os dois lados da paixão alviverde da torcida e ficou sabendo que não dá para vacilar.
Olhado com desconfiança no primeiro jogo do Paulistão por causa da tímida vitória sobre o Botafogo (1 a 0), foi criticado e teve a cabeça pedida por alguns torcedores depois do tropeço frente o Ituano (1 a0), na rodada seguinte.
Aguentou os trancos com tranquilidade e, aos poucos, vem ganhando o respeito da arquibancada, com a qual tenta manter uma relação tranquila.
As duas goleadas que já aplicou no estadual
(4 a 0 sobre o Linense e 4 a 1 na Ferroviária) ajudaram bastante, mesmo tendo, entre elas, a derrota no Dérbi (1 a 0).
Apesar do pé atrás que alguns torcedores ainda mantêm em relação às mudanças que impôs no estilo de jogo do atual campeão brasileiro, Baptista segue com cartaz junto à diretoria palestrina.
Quanto ao relacionamento com os torcedores, o comandante prefere minimizar a pressão e encara sem mágoa as manifestações negativas.
No jogo contra a Ferrinha, por exemplo, ele não se incomodou com o som das vaias no começo. “Talvez, a torcida tenha vaiado por cinco minutos. Eles aplaudiram no primeiro tempo e no fim. Eles querem ver bom futebol. Naqueles cinco minutos em que nos desestabilizamos, é direito deles reclamar. Se jogarmos como no primeiro tempo, vão aplaudir. É nosso dever fazer bem o trabalho no dia a dia”, minimizou.
Do Diário de SP