31 de outubro de 2025
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Três boas notícias sobre o coronavírus

Novel Coronavirus (2019-nCoV) vaccine development medical for doctor use to treat pneumonia illness patients at Wuhan, China. (Novel Coronavirus (2019-nCoV) vaccine development medical for doctor use to treat pneumonia illness patients at Wuhan, China

1- Em teste, remédio antiparasita mata coronavírus em 48 horas

Um estudo na Austrália observou que um remédio antiparasita, usado geralmente para tratar verminoses, foi capaz de inibir o crescimento do novo coronavírus Sars-CoV-2 em cultura de células, controlando o microorganismo em 48 horas. O estudo foi liderado pela Monash University e feito em parceria com o Doherty Institute of Infection and Immunity, e foi publicado na revista Antiviral Research, da Elsevier, no último dia 3.

Os cientistas observaram que uma dose único da droga Ivermectin foi capaz de combater o SARS-CoV-2. Atualmente, a Ivermectin está disponível no mercado em todo o mundo. “Nós descobrimos que mesmo uma dose única pode essencialmente remover todo o RNA viral em 48 horas e que mesmo em 24 horas há uma redução significativa”, disse a doutora Kylie Wagstaff, que liderou o estudo.

Os cientistas alertam que, apesar do potencial de efetividade do medicamento observado em laboratório, ele ainda não pode ser usado com segurança em seres humanos infectados com o novo coronavírus, tampouco em casos de automedicação. O estudo precisa ser continuado com testes clínicos e testes em humanos para concluir a efetividade da droga em doses seguras para humanos. Em outros estudos, o Ivermectin já se mostrou eficiente contra outros vírus, como HIV, Dengue, Influenza e Zika vírus.

Fonte: Exame

2 – Cientistas associam vacinação da BCG a menos casos de coronavírus

Um estudo do Department of Biomedical Sciences da New York Institute of Technology, nos EUA, aponta para uma nova explicação sobre o motivo de a covid-19 se espalhar mais rapidamente em alguns países e menos em outros. Segundo o estudo publicado neste final de semana na revista científica Merxiv , a explicação destas diferenças estaria ligada às diferentes políticas nacionais de vacinação infantil da BCG, Bacillus Calmette-Guerin. A vacina BCG, usada contra tuberculose, protege o organismo contra uma grande variedade de doenças pulmonares. “Descobrimos que países sem políticas universais de vacinação BCG, como Itália, Holanda e Estados Unidos, foram mais severamente afetados em comparação com países com políticas universais e antigas de BCG”, observaram os pesquisadores liderados por Gonzalo Otazu, professor assistente de ciências biomédicas na NYIT.

Países mais e menos afetados

Os cientistas compararam países que tem vacinação obrigatória de BCG contra países que não tem. Os países mais afetados não tem vacinação obrigatório: China, Italia, EUA, Holanda, França, Espanha, etc. Os países menos afetados são os que tem vacinação obrigatória, como o Brasil. O Brasil tem um dos maiores índices mundiais de cobertura da vacinação, beirando os 100% da população. E tem uma das mais baixas incidências de coronavírus entre os países ricos ou em desenvolvimento, em torno de 0,0573 mortes por milhão de habitantes – Atenção: isso não é um incentivo para que o brasileiro pare de tomar os cuidados de higienização e isolamento social. Defendemos que continuemos em resguardo, na medida do possível, até que haja 100% de garantia de vida.

Enquanto os EUA registraram quase 1,90,000 casos com mais de 4,000 mortes, a Itália tem 1,05,000 casos e mais de 12,000 fatalidades. A Holanda registrou mais de 12,000 casos da doença e mais de 1,000 mortes. Como uma das vacinas mais usadas no mundo, a vacina BCG existe há quase um século e tem se mostrado uma ferramenta eficaz na prevenção da meningite e da TB disseminada em crianças, disseram os pesquisadores dos EUA. Acredita-se também que a inoculação ofereça proteção abrangente contra infecções respiratórias, que apresentam sintomas semelhantes aos do COVID-19, disseram eles.

Fonte: SóNotíciaBoa – com informações da Merxiv  e Economic Times

3 – Pandemia começa a perder força na Europa; Bolsas operam em alta

A velocidade de expansão da pandemia de coronavírus começou a diminuir nos países europeus mais atingidos pela doença. O número de novas infecções e mortes estão menores, e isso leva os mercados mundiais a operar em forte alta. As Bolsas da Ásia fecharam com valorização: Japão encerrou com alta de 4,2%, Coreia do Sul subiu 3,9% e Hong Kong, 2,2%. Foi feriado na China e não houve pregão. Na Europa, o índice Dax, da Bolsa alemã, subia 3,7% por volta das 6h40. Já o índice FTSE, do Reino Unido, tinha um ganho de 1,8%. Os índices futuros de Nova York subiam perto de 4%.

“Os dados deste final de semana e de hoje confirmam que as infecções desaceleraram”, disse Salvador Illa, ministro da Saúde da Espanha, em coletiva de imprensa. “Os dados confirmam que a quarentena está funcionando”, ressaltou Illa, citado pela CNBC. “A curva dos contágios começou a descida e o número de mortos também começou a cair. Devemos pensar no início da fase 2 se estes dados forem confirmados”, disse Silvio Brusaferro, presidente do Instituto Superior de Saúde da Itália, ao jornal Corriere della Sera.

A Itália registrou no domingo 525 mortes pelo coronavírus, número mais baixo desde 19 de março. O país chegou a registrar um pico de 969 mortes diárias. Segundo a Universidade Johns Hopkins, de Baltimore (EUA), o mundo registra na manhã de hoje 1.277.962 pessoas infectadas, com 69.555 mortes. Os Estados Unidos têm 337 mil casos, a Espanha tem 131 mil e a Itália tem 128 mil. A Alemanha passou dos 100 mil casos.

Outro fator positivo para esta semana é que a Rússia e a Arábia Saudita concordaram em negociar um corte na produção de petróleo.

Fonte: InfoMoney

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