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Unicef alerta para mortes de crianças em níveis “sem precedentes” em Gaza

Foto: REUTERS/Stringer

Mesmo após suspensão do bloqueio israelense, ajuda humanitária não é suficiente para atender demanda.

O vice-diretor executivo da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), Ted Chaiban, alertou para a grave crise humanitária que afeta especialmente crianças na Faixa de Gaza.

Segundo ele, a comunidade internacional deve tomar medidas para conter a fome generalizada.

Chaiban, que acaba de retornar de Israel e Gaza, fez os comentários em uma coletiva de imprensa na sede da ONU, na cidade de Nova York.

“Mais de 18 mil crianças foram mortas no enclave palestino desde o início da guerra. Isso representa uma média de 28 crianças por dia”, disse a autoridade e acrescentou: “Hoje, mais de 320 mil crianças pequenas correm o risco de desnutrição aguda”.

Embora o bloqueio de Israel tenha sido aliviado e o Unicef tenha 1.500 caminhões transportando alimentos, leite em pó e produtos de higiene prontos para entrar em Gaza, ele disse que apenas uma pequena quantidade de suprimentos foi aprovada para passagem no momento, o que está longe de atender à demanda.

Chaiban pediu mais suprimentos humanitários e comerciais, incluindo alimentos, água e equipamentos de geração de energia, para chegar ao enclave palestino.

Entenda o conflito na Faixa de Gaza

Israel realiza intensos ataques na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, após o Hamas ter lançado um ataque terrorista contra o país.

Entre 7 de outubro de 2023 e 13 de julho de 2025, o Ministério da Saúde de Gaza informou que pelo menos 60 mil palestinos foram mortos e mais de 138 mil ficaram feridos. Isso inclui mais de 7.200 mortos desde o fim do cessar-fogo em 18 de março deste ano.

O Ministério não distingue entre civis e combatentes do Hamas em sua contagem, mas afirma que mais da metade dos mortos são mulheres e crianças. Israel afirma que pelo menos 20 mil são combatentes.

A ONU (Organização das Nações Unidas) informou em 11 de julho deste ano que 798 pessoas foram mortas tentando obter alimentos desde o final de maio, quando a GHF (Fundação Humanitária de Gaza), sediada nos EUA, começou a distribuir alimentos. Dessas mortes, 615 foram registradas perto de locais da GHF e 183 nas rotas de comboios de ajuda humanitária, principalmente da ONU.

O Escritório Central de Estatísticas da Palestina disse em 10 de julho que a população de Gaza havia caído de 2.226.544 em 2023 para 2.129.724. Estima-se que cerca de 100 mil palestinos tenham deixado Gaza desde o início da guerra.

Fonte: CNN Brasil

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