
No Brasil, os Ipês costumam florescer de abril a outubro. Porém, esse “calendário” está sendo alterado por alguns motivos, principalmente por conta das mudanças climáticas.
O que desencadeia a florada é o fotoperíodo, ou seja, o comprimento dos dias associado às temperaturas peculiares a cada estação, além da disponibilidade de água e dos nutrientes do solo.
“O fotoperíodo e a temperatura são os responsáveis por despertar os meristemas caulinares, ou seja, as gemas das plantas que permanecem adormecidas através da produção de hormônios que as induzem a se transformar em gemas florais. As mudanças de temperatura, conforme temos sentido nos últimos tempos, por exemplo, no inverno dias com temperaturas de verão e vice-versa, interferem nesse ciclo, levando aos fenômenos de floradas adiantadas ou retardadas, mais curtas ou mais longas”, explica a engenheira agrônoma, formada pela ESALQ-USP, Dionete Santin.
No diário do poeta está escrito: “a chuva sempre vem. Não tem o que fazer. É natural e profundo, lava a alma, inunda, e leva as impurezas que não servem mais do começo ao fim”.
Quanto a chuva a REDEGN destacou que a seca e sol abrasador vão continuar por algum tempo.
Mas sempre haverá a esperança das chuvas.
Setembro passou. E agora a natureza mostra os Ipês florando. É a esperança em cores…A foto é do colaborador da REDEGN, jornalista Ney Vital.
redegn Foto Ney Vital


