10 de novembro de 2025
Remanso News
  • Home
  • Casa Nova
  • Deputado critica decisão que nega terras a comunidade tradicional de Casa Nova
Casa Nova Notícias

Deputado critica decisão que nega terras a comunidade tradicional de Casa Nova

Sessão Extraordinaria.
Sessão Extraordinaria.

Cerca de 400 famílias de comunidades tradicionais de fundo de pasto da região de Areia Grande – área ocupada há mais de 100 anos, tiveram o reconhecimento de terra devoluta negado por juiz da Vara Cível da Comarca do município de Casa Nova, no Vale São-Franciscano da Bahia. Além da recusa, o magistrado Eduardo Padilha determina, em decisão proferida no dia 11 de julho, o despejo das famílias. Nesta quinta-feira (21), após tomar conhecimento do caso, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) repudiou o que chamou de “retrógrada e descabida”, já que a decisão desconsiderou provas produzidas no processo e o parecer do Ministério Público.

“Essa decisão está no âmbito da ação discriminatória que discute o assunto desde 2008, envolvendo grilagem de 26 mil hectares de terras do município de Casa Nova. A sentença negou o pedido do Estado da Bahia de reconhecimento da terra como devoluta e determinou a expedição de mandado de imissão de posse em favor de empresários [Alberto Martins Pires Matos e Carlos Nisan Lima Silva]. Considero retrógrada porque isso acontece justamente em um momento difícil da democracia brasileira, sem contar que a região é de intenso conflito por terra”, pontua Valmir.

A área em litigio integra o território tradicional das comunidades Melância, Riacho Grande, Salina da Brinca, Jurema, Tanquinho, Ladeira Grande, Lagoado, Lagedo, Lagoinha, Pedra do Batista, Pilão. Essa região é utilizada pelas comunidades para criação solta de caprinos e desenvolvimento de extrativismo, em regime de fundo de pasto, desde a segunda metade do século XIX, tendo importância fundamental para a reprodução econômica e sócio cultural dos grupos.

Ainda conforme Valmir, provas não faltam, tanto que nos autos do processo, o relatório da discriminatória administrativa realizada pela CDA, as certidões de registro em cartório do imóvel, o depoimento do oficial do cartório reconhecendo que registrou posse como se fosse propriedade, a decisão da Corregedoria do TJ-BA anulando as matrículas do imóvel, tudo atesta a invalidade dos registros de terra apresentados pelos empresários Alberto Martins Pires Matos e Carlos Nisan Lima Silva.
Ascom do deputado Valmir Assunção

Posts relacionados

Criança de 3 anos morre após picada de abelha

Redação Remanso News

Alunos colocam ‘sêmen’ em receita e dão para professora provar; foram presos

Redação Remanso News

Postos de gasolina subiram preço antes de anúncio da Petrobras

Redação Remanso News

União dos Caminhoneiros diz fará paralisação depois do feriado de 7 de setembro

Redação Remanso News

General do Exército detona Jô Soares

Redação Remanso News

Casa Nova decreta ponto facultativo em homenagem ao Dia do Servidor Público nesta segunda (27)

Redação Remanso News

Deixe um comentário