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Dinheiro do Fundo Partidário é usado para comprar vinhos, chocolate e mel

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O Fundo Partidário é a principal fonte de receita das dezenas de siglas que atualmente existem no Brasil. Esse recurso público dirigido aos partidos tem sido usado nas mais diferentes formas, conforme reportagem desse domingo do jornal O Globo. Segundo o diário, o fundo financia itens que vão de pilha alcalina e cola em bastão a fretamento de aeronaves e programas de TV; de mel orgânico e chocolate Sonho de Valsa a salários de dirigentes; e de lavagem de tapete e pagamento de pedágio a garrafas de vinho e pesquisas eleitorais de interesses político-partidários de parlamentares da sigla.

Os dados foram coletados junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde são apresentadas as prestações de contas dos partidos. O dinheiro é usado geralmente para pagar despesas do dia a dia dos partidos como conta de luz, salário de funcionários, produtos de limpeza, aluguel, condomínio e IPTU das sedes, e Correios. E custos maiores, como aluguel de aviões, hospedagens e passagens internacionais. Fretamento de aeronaves é despesa comum. O PT pagou R$ 508 mil em seis aluguéis de avião, de trechos diversos, segundo o levantamento. O PSDB gastou R$ 271 mil em aeronaves, em três oportunidades em 2015.

Pela legislação, 20% do Fundo são destinados às fundações ligadas aos partidos, o braço político e doutrinário da legenda, que promovem cursos e difundem sua ideologia. No PP, a Fundação Milton Campos realiza pesquisas que beneficiam poucos filiados, de acordo com o estudo do jornal. Vice-presidente da fundação, o senador Gladson Cameli (AC) organizou uma delas a R$ 120 mil, para aferir a popularidade da presidente afastada, Dilma Rousseff, mas, principalmente, as chances de Cameli concorrer ao governo. Uma das notas do PP apresentada ao TSE registra consumo de quatro garrafas de vinho, despesa de R$ 360, num jantar em hotel em Canela (RS), em 26 de fevereiro do ano passado. A conta foi paga pela fundação do partido, com verba do Fundo.

O PMDB usa parte do Fundo para medir sua audiência nas redes sociais. O site do partido, no início de 2015, registrava 54.956 seguidores no Twitter, além de monitoramento de Facebook, com 40.005 curtidas, e YouTube. Ao custo de R$ 27,5 mil mensais. O PT usa o Fundo para pagar salários de dirigentes e funcionários, pouco mais de uma centena. A prestação de contas do início de 2015 exibe que o salário do ex-tesoureiro João Vaccari era de R$ 17,5 mil.

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