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30 de abril de 2024
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Opinião

A importância da medicina preventiva

Prevenir é melhor que remediar. Todo mundo conhece esse ditado, mas pouca gente o coloca em prática. As quatro doenças crônicas de maior impacto mundial (doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doenças respiratórias) têm quatro fatores de risco em comum (tabagismo, inatividade física/sedentarismo, alimentação não-saudável e consumo nocivo de álcool e outras substâncias). Em termos de mortes atribuíveis, os grandes fatores de risco globalmente conhecidos são: pressão arterial elevada (responsável por 13% das mortes no mundo), tabagismo (9%), altos níveis de glicose sanguínea (6%), inatividade física (6%) e sobrepeso e obesidade (5%) (dados da Organização Mundial da Saúde de 2012). O que esses fatores têm em comum é que todos podem ser evitáveis.

No modelo de saúde atual, optamos por esperar a doença aparecer, para daí sim implementar o “tratamento”, que raramente é curativo. E o que aconteceu: Brasil é hoje o nono maior consumidor de medicamentos do mundo e a previsão é que alcance a sétima posição em quatro anos.

Segundo o médico, a causa mais comum de mortes no Brasil são as doenças cardiovasculares. Elas matam cerca de 820 brasileiros a cada dia no país, e são responsáveis por 16,2% dos gastos com saúde pública, o que significa cerca de R$ 10,7 milhões por dia, apenas revendo os dados do SUS. Outro fator com grande impacto é o tabagismo. Aproximadamente 18% da população é fumante, e este grupo gasta 26% a mais em saúde. Os fumantes ficam 114% mais tempo internados e faltam 40% mais vezes ao trabalho.

Outro monstro silencioso é o sedentarismo. 60 a 70% dos brasileiros são sedentários. Isto implica em 36% mais despesas com saúde, e quando internados, ficam 54% mais tempo nos hospitais.

Um estudo divulgado pela revista British Medical Journal revelou que 37 milhões de mortes prematuras no mundo inteiro poderiam ser evitadas até 2025, caso a população adotasse um estilo de vida mais saudável, sem cigarros, álcool e com alimentação regulada (sem sal, por exemplo). Esses números demonstram a importância de se começar e evitar a doença, e não somente tratá-la.

Segundo dados da própria OMS, vale muito a pena investir em prevenção, não somente pelo bem-estar e vidas salvas, mas pela economia às sociedades. Existe uma economia de 4 dólares na prestação de serviços de saúde (tratar doenças) para cada dólar investido na prevenção (dados coletados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE).

Medicina preventiva tem como objetivo prevenir doenças ou lesões ao invés de curá-las ou tratar seus sintomas, visando melhorar a qualidade de vida de todos, por isso  tem ganhado maior evidência na saúde pública a partir da década de 1980 e cada dia tem se tornado mais popular entre os planos de saúde.

O trabalho realizado pelo profissional da medicina preventiva se reflete nas condições gerais do paciente, diminuindo gastos com medicamentos, aumentando a produtividade, diminuindo o absenteísmo (falta ao trabalho) e garantindo melhora do convívio familiar. Na verdade, a medicina tradicional, curativa, deve andar de mãos dadas com a medicina preventiva.

Fonte: Dados retirados de www.portaldasaude.com.br

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