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Ex-diretor da Petrobrás afirma que Renan ficava com parte da propina

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                                        Renan Calheiros, presidente do Senado, acabou incluido na lista da Lava-Jato

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou em sua delação premiada que sabia que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebia um porcentual de contratos da Transpetro – subsidiária da estatal que foi comandada por dez anos por um indicado pessoal do senador, Sérgio Machado.Costa afirmou que “tem conhecimento de que um porcentual dos valores envolvidos nos contratos da Transpetro são canalizados para o senador Renan Calheiros, com quem José Sérgio de Oliveira Machado se reúne periodicamente em Brasília.

“O delator não apontou “qual seria esse porcentual”, mas apontou ter recebido das mãos do ex-presidente da Transpetro R$ 500 mil de propina por conta da “contratação de navios”. O dinheiro foi entregue “em espécie e diretamente” por Máchado no apartamento dele, no Rio. Esse pagamento, que ele já havia citado em audiência de uma das ações penais da Lava Jato, ocorreu entre 2007 ou 2008.

Em outro episódio, Costa afirma que o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), emissário de Renan, levou até ele uma reclamação do Sindicato dos Práticos “acerca do reajuste da remuneração da praticagem”. O emissário dizia falar em nome do senador.”Esse assunto foi encaminhado para a área técnica da Petrobrás, sendo feita a avaliação respectiva e após uma longa negociação o pleito acabou sendo atendido”, explicou o ex-diretor, em sua delação.

“Foi dito por Aníbal que em sendo exitosa a negociação, ou seja, atendido o pleito dos práticos seria feito um pagamento”, sendo que “parte dos recursos destinados ao senador Renan”.A parte de Paulo Roberto Costa seria algo em torno de R$ 800 mil.

Nota de Renan

O presidente do Senado divulgou nota no site da Casa Legislativa após a divulgação dos políticos que serão investigados. Veja o que ele disse:”Nas democracias, todos – especialmente os homens públicos – estão sujeitos a questionamentos, justos ou injustos. A diferença está nas respostas. Existem os que têm o que dizer e aqueles que não. Quanto a mim darei todas as explicações à luz do dia e prestarei as informações que a Justiça desejar.

Minhas relações junto ao poder público nunca ultrapassaram os limites institucionais. Jamais mandei, credenciei ou autorizei o deputado Aníbal Gomes, ou qualquer outro, a falar em meu nome, em qualquer lugar. O próprio deputado já negou tal imputação em duas oportunidades.

Como maior interessado no inquérito, apesar do atropelamento do Ministério Público, que poderia ter evitado equívocos me ouvindo preliminarmente, considero que este é único instrumento capaz de comprovar o que venho afirmando desde setembro do ano passado.

Estadão

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