Em assembleia geral realizada nesta quinta-feira (22), no Fórum Regional do Imbuí em Salvador, os trabalhadores do Judiciário baiano deliberaram a realização de mais uma paralisação de 24 horas com assembleia, na próxima quinta (29). De acordo com o encaminhamento aprovado, a mobilização começará novamente no Fórum e depois os servidores sairão em carreata para o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), onde darão continuidade ao ato. O encontro foi promovido pelo Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ).
A reunião faz parte de uma paralisação de 24 horas que tem como objetivo pressionar o TJ-BA pelo não atendimento a vários índices da pauta de reivindicações da base e o governador Rui Costa, pela não concessão da reposição inflacionária, já atrasada a quase dez meses. A ação ainda faz parte de uma mobilização nacional de toda a classe trabalhadora em protesto contra todos os ataques aos direitos trabalhistas e sociais orquestrado pelo governo federal, a exemplo do PLC 54 (antigo PLP 257) e da PEC 241.
Durante a assembleia, os trabalhadores fizeram uso da palavra para se manifestar a cerca da conjuntura política, da possibilidade de greve geral, das próximas estratégias de ação e sobre o descontentamento com os retrocessos e a desvalorização da categoria.
O coordenador intersindical do SINTAJ, Dionizio Jânio, destacou a inércia do Tribunal em resolver a demanda dos servidores como o principal ponto a ser atacado de agora em diante. “A desembargadora Maria do Socorro, tem como evitar que a gente entre em greve. A nossa pauta já está lá, tem negociações feitas e não cumpridas. A responsabilidade de a gente aderir ou não ao movimento de greve nacional está na mão do TJ-BA e do governador da Bahia”, esclareceu o dirigente.
Ascom Sintaj