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18 de abril de 2024
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Influenza: cenário é de alerta para a população idosa

Basta as temperaturas caírem para começar o conjunto de febres, tosses e espirros: o período mais chuvoso no Estado do Ceará coincide com a sazonalidade de maior incidência da influenza (gripe). Apesar do menor número de registros neste ano, em comparação com o ano passado, a doença pode ser fatal; por isso, a necessidade de atenção aos grupos de risco, principalmente idosos acima de 60 anos e crianças menores de um ano.

Embora haja redução no número de registros da influenza, o cenário de alerta deve ser mantido. Por isso, uma nova fase da campanha nacional de vacinação começa nesta segunda (22) também no Ceará.

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por influenza caíram quase 85% no Estado, comparando os dados até 15 de abril. No ano passado, foram 104 casos pelo vírus A H1N1, seis pelo A H3/sazonal, 12 pelo tipo B e outros quatro não subtipados, totalizando 126 notificações. Em igual período deste ano, foram apenas 19 registros: sete pelo A H1N1 e 12 pelo A H3/sazonal. Os dados são de nota técnica expedida pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).

Boletim

O documento aponta que houve um “discreto aumento” no número de casos confirmados a partir do início de março, mas os dados indicam “um cenário com transmissão esperada para o período sazonal”. A distribuição dos casos por influenza incidiu mais fortemente sobre indivíduos com idade a partir dos 60 anos, representando 31,6% (6/19) dos casos. Em seguida, vêm os menores de um ano, com 21% do total.

Ainda no comparativo dos dois períodos, a influenza matou 28 pessoas no ano passado, sendo 26 pelo vírus H1N1. Neste ano, o monitoramento da Sesa mostra apenas um óbito, pelo mesmo tipo da doença, no mês de março. A vítima era do sexo masculino, com faixa etária entre 40 a 49 anos, e não fez tratamento com o tamiflu, principal medicamento utilizado para tratar a gripe.

A Pasta alerta que as complicações da influenza são mais comuns em idosos e indivíduos vulneráveis que apresentem doenças crônicas como asma, insuficiência cardíaca e diabetes, por exemplo, além de imunodeficiência ou imunodepressão. “Os idosos quase sempre se apresentam febris, às vezes sem outros sintomas, mas em geral a temperatura não atinge níveis tão altos”, explica na nota técnica a Secretaria da Saúde.

Por isso, a vacinação mostra-se como uma das medidas mais efetivas para prevenção. Depois da aplicação, o indivíduo cria defesas entre duas e três semanas e, geralmente, fica imune por um período de seis a 12 meses.

A partir de amanhã, 924.727 idosos estão na lista de vacinação em todo o Ceará. A meta da campanha nacional é imunizar, no mínimo, 90% dos grupos prioritários.

Além dos idosos, a iniciativa se estende para mulheres com até 45 dias pós-parto, doentes crônicos, trabalhadores da saúde, população indígena, adolescentes e jovens sob medida socioeducativa, população carcerária e funcionários do sistema prisional e professores de escolas públicas e particulares. Crianças de 6 meses até menores de 6 anos e gestantes já estão sendo vacinadas desde o dia 10 de abril e podem continuar a serem levadas às unidades de saúde para receberem a dose.

A campanha estará em vigor até o dia 31 de maio, com dia D de mobilização nacional no próximo dia 4 de maio. No Estado do Ceará, o público-alvo geral representa 2.509.776 de pessoas. O benefício é claro, já que a vacina contra a influenza é trivalente e protege contra três tipos: a H1N1, a H3N2 e a B/Colorado/06/2017. O Ministério da Saúde destaca que a campanha de 2019 deve levar 58 milhões de pessoas aos postos de vacinação em todo o País. O órgão se responsabilizou por enviar aos estados 63,7 milhões de doses de vacinas, a serem distribuídas em 41.800 postos de vacinação.

Cuidado coletivo

Para divulgar a importância da vacinação, o Ministério aborda ainda a imunização de rebanho. O termo não tem nenhuma relação com a vacinação de animais; ocorre quando um grande número de pessoas é protegido pela imunização, funcionando assim como uma barreira para aqueles que não foram ou não podem ser vacinados.

Quem tomou a dose no ano passado deve estar atento à proteção ofertada em 2019. O Ministério alerta que a vacina produzida para este ano tem mudança em duas das três cepas que compõem o imunobiológico. Em 2018, no Brasil, gestantes e crianças foram grupos que ficaram abaixo da meta. Todos os outros grupos atingiram o patamar de 90%. De acordo com o Ministério da Saúde, até 23 de março, foram registradas 55 mortes por influenza em todo o Brasil. O total de casos chegou a 255. Até o momento, o subtipo predominante no País é influenza A H1N1, com 162 casos e 41 óbitos. O Estado do Amazonas é o que apresenta a maior circulação do vírus – com 118 casos e 33 mortes.

Além de atentar para a campanha de vacinação, tanto a população que se insere no público-alvo quanto os demais devem atentar para cuidados rotineiros como lavar as mãos ou usar álcool gel, não compartilhar utensílios, arejar os ambientes. Até a etiqueta da tosse – que é tossir, espirrar ou falar protegendo a boca e a narina com lenço ou o antebraço – é um cuidado básico que pode ser evidenciado ao longo dos dias para evitar proliferação do vírus.

DN

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