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Mesmo com leis, acessibilidade para PcDs ainda é desafio no Brasil. Confira situação de Juazeiro e Petrolina

Pessoas com deficiências físicas e motoras reclamam da falta de acessibilidade em Juazeiro e Petrolina. Uma das situações mais dificeis para cadeirantes, por exemplo, é o tráfego em calçadas em péssimas situações e com obstáculos. Em Juazeiro, o cadeirante, que prefere não ser identificado, amplia os problemas também com a conduta de motoristas. “A maior dificuldade é o desrespeito dos motoristas. Não param nas faixas para a gente atravessar, a gente está sinalizando e eles não param, e estacionam nas esquinas onde existem as rampas”, diz.

No mês de outubro de 2020, a REDEGN destacou reportagem-Veja Aqui-Acessibilidade: é um dos principais desafios para o futuro de Juazeiro e Petrolina. Passados cinco anos os problemas se agravam. Ouvidos pela reportagem da REDEGN, as pessoas com deficiência dão o exemplo da exclusão solicitando que os políticos e sociedade olhem para as calçadas que são na verdade “muros intransponíveis” para aqueles que perderam a mobilidade das pernas.

O site Agência Brasil, revela que Mesmo garantida por várias leis brasileiras, a acessibilidade para pessoas com deficiência ainda é um grande desafio. Além das barreiras físicas, as restrições digitais e de serviços fazem parte da rotina dos PcDs que precisam se deslocar, trabalhar ou mesmo curtir o lazer pelas cidades.

A falta de adaptações acaba interferindo também na saúde mental dos milhões de brasileiros que tem algum tipo de deficiência.

O advogado Thiago Helton, hoje com 37 anos, ficou tetraplégico aos 20 anos, após ser atropelado no acostamento de uma via. Ele conta que uma lesão na medula não só o fez parar de andar, mas mexeu com toda a parte fisiológica e mental.

Thiago conta que o acidente exigiu dele novos planos e expectativas. E foi a partir daí que ele decidiu lutar e transformar seus sonhos em estudo e trabalho para ajudar pessoas com deficiência, como ele, a ter seus direitos respeitados.

O advogado reconhece os avanços na estrutura de várias cidades, mas avalia que a fiscalização ainda é falha e muitos espaços – públicos e privados – não cumprem as normas de acessibilidade.

O mês de setembro ganha a cor verde para chamar a atenção para a campanha de conscientização que tem como principal objetivo a inclusão e a acessibilidade das pessoas com deficiência no Brasil.

A iniciativa ocorre todos os anos e destaca a importância de eliminar barreiras físicas e de atitudes para garantir que todos tenham os mesmos direitos e oportunidades.


  redegn Foto Ney Vital arquivo redegn

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