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Saúde apura 6 mortes por suspeita de microcefalia causada pelo zika

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À esquerda, secretário-executivo do Conass, Jurandi Frutuoso, gestor de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi, e  diretor do Departamento das Doenças Transmissíveis, Cláudio Maierovitch

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (30) seis casos suspeitos de mortes de crianças por microcefalia provavelmente causadas pelo zika vírus. A pasta confirmou a morte de um bebê que tinha a doença e o vírus no organismo. A morte confirmada por microcefalia decorrente do zika ocorreu no Ceará.
Os demais casos suspeitos são investigados no Rio Grande do Norte (5) e no Piauí (1). Até o dia 28, foram notificados 1.248 casos suspeitos de microcefalia em 311 municípios de 13 estados e no Distrito Federal. O número representa um aumento de 68,87% em relação ao dado apresentado no último balanço da pasta.
No último sábado (28), o ministério confirmou a relação entre o zika vírus e os casos de microcefalia na região Nordeste, após a identificação do micro-organismo em amostras de sangue e tecidos do bebê nascido no Ceará que acabou morrendo. A criança apresentava microcefalia e outras malformações congênitas.
De acordo com a pasta, a situação é “inédita na pesquisa científica mundial”, com risco associado aos primeiros três meses de gestação. No dia 11 de novembro, o ministro da saúde, Marcelo Castro, declarou estado de emergência em saúde pública por causa dos casos suspeitos de microcefalia.
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. Para crianças que nasceram com nove meses de gravidez, a doença se apresenta quando o perímetro da cabeça é menor do que 33 cm – o esperado é que bebês tenham pelo menos 34 cm.
A maior parte dos casos é causada por infecções adquiridas pela mãe, especialmente no primeiro trimestre da gravidez, que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. Toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus são algumas doenças que causam a microcefalia. Outros possíveis causadores são abuso de álcool e drogas ilícitas na gestação e síndromes genéticas como o Down.
O estado de Pernambuco é o que apresenta o maior número de casos suspeitos de microcefalia (646). O estado foi a primeira unidade da federação a apresentar aumento de microcefalia na região.
De acordo com o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, estados e municípios foram “conclamados” para dar prioridade ao combate do mosquito Aedes aegypti – vetor da doença. “Muda em relação à situação habitual o fato de que estamos numa emergência de saúde pública”, afirmou.
Segundo Maierovitch, o governo federal autorizou a liberação de recursos para combater o zika vírus. Ele não informou o valor que pode ser destinado aos locais suspeitos de apresentar epidemia da doença. “É um recurso utilizado habitualmente aos estados e aos municípios. Estamos exatamente na fase de elaboração de um plano conjunto.”
Número de casos notificados com suspeita de microcefalia por estado:
Pernambuco – 646
Paraíba – 248
Rio Grande do Norte – 79
Sergipe – 77
Alagoas – 59
Bahia – 37
Piauí – 36
Ceará – 25
Rio de Janeiro – 13
Tocantins – 12
Maranhão – 12
Goiás – 2
Mato Grosso do Sul – 1
Distrito Federal – 1

Com Informações: Do G1 DF

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