31 C
Remanso, BR
23 de abril de 2024
Remanso News
  • Home
  • Notícias
  • SP: advogados preveem corrida pela cápsula contra câncer
Notícias

SP: advogados preveem corrida pela cápsula contra câncer

As cápsulas são produzidas pela Universidade de São Paulo (USP), no campus de São Carlos

capsula-cancer-300x168

Depois da liberação da fosfoetanolamina sintética para portadores de câncer pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), advogados preveem uma enxurrada de novas ações na Justiça para obtenção das cápsulas da substância.

A decisão do presidente José Renato Nalini, publicada na sexta-feira, 9, beneficia cerca de 800 pacientes que já obtiveram liminares da Justiça.

As cápsulas são produzidas pela Universidade de São Paulo (USP), no campus de São Carlos, mas a capacidade de produção é limitada.

De acordo com a advogada Alexandra Carmelino Zatorre, que já representa cerca de 200 doentes ou familiares, o número de interessados não para de aumentar. “Todo dia recebo ligações de várias as partes do Brasil de pessoas até desesperadas”, contou.

Ela espera que a USP tenha condições de atender ao aumento na demanda, já que, para os doentes, a cápsula é “a última chance de sobrevivência e de cura”.

Alexandra vai pedir à Justiça que as cápsulas sejam liberadas para todos os pacientes que comprovarem a necessidade por laudo médico, independentemente da necessidade de ação judicial.

O advogado Dennis Cincinatus, que levou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para obter as cápsulas usadas pela sua mãe, portadora de câncer em estado terminal, também já foi procurado por dezenas de pessoas.

Procurada, a USP São Carlos não se manifestou sobre a decisão dos tribunais. A impossibilidade de atender a uma grande demanda foi uma das razões alegadas pela USP para pedir ao TJ-SP a suspensão das liminares, além do fato de que a substância não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Nalini chegou a suspender as liminares, mas voltou atrás após a liberação da fosfoetanolamina pelo STF para uma paciente do Rio de Janeiro.

Em sua decisão, o presidente do TJ recomendou que os pacientes sejam informados de que a substância não é medicamento registrado na Anvisa e não tem eficácia comprovada contra o câncer.

Posts relacionados

Governo anuncia compromisso com caminhoneiros de repassar custo do diesel para o frete

Redação Remanso News

Juiz condena ex-prefeito de São Lourenço do Piauí a mais de 5 anos de detenção

Redação Remanso News

Ação recolhe pneus para evitar focos do mosquito transmissor da dengue em casa nova

Redação Remanso News

Banda de Jonas Esticado sofre acidente com ônibus no Maranhão

Redação Remanso News

Google confirma planos de entrar na telefonia celular

Redação Remanso News

Consumo de vinho no Nordeste aumenta em relação às demais regiões do país

Redação Remanso News

Deixe um comentário