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Bahia

Bahia: safra de grãos deve ser 0,6% maior que a de 2017

Estimativa foi divulgada ontem pelo IBGE e se refere a informações de maio

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aumentou a previsão para as safra baiana de 2018. A estimativa divulgada ontem com dados recolhidos em maio aponta para uma colheita de 8.125.214 toneladas de grãos (cereais, leguminosas e oleaginosas), um crescimento de 0,6% em relação à safra de 2017. Em abril, a perspectiva apontada pelo próprio IBGE era a de que o crescimento em relação à safra do ano passado seria de 0,1%.  Na Bahia, a área a ser colhida com grãos também segue em crescimento e deve chegar a 3.088.055 hectares em 2018, 1,5% a mais que em 2017, quando foi de 3.050.718 hectares.

Enquanto na Bahia as estimativas são de uma safra maior neste ano, no País como um todo, a previsão é de uma queda de 5,2% na produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, que deve totalizar 228,1 milhões de toneladas, frente às 240,6 milhões de toneladas de 2017 (menos 12,5 milhões de toneladas). Segundo a estimativa de maio, a Bahia deve contribuir com 3,6% da produção brasileira de grãos em 2018, mantendo-se como oitavo maior produtor. Mato Grosso deverá continuar na liderança, com uma participação de 25,9%, seguido pelo Paraná (16,1%) e Rio Grande do Sul (14,2%).

As informações fazem parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado mensalmente pelo IBGE. O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol.

Algodão

A quinta estimativa da produção nacional de algodão, em 2018, alcançou 4,7 milhões de toneladas, aumento de 4,5% em relação à previsão de abril e 21,6% maior que a safra de 2017 (3,8 milhões de toneladas). A Bahia contribuiu para essa revisão para cima, apresentando o segundo maior aumento, em termos absolutos, na produção estimada de algodão, entre abril e maio: 57,5 mil toneladas. Número menor apenas que o incremento previsto em Mato Grosso (+144,7 mil toneladas).

Assim, a safra baiana de algodão 2018 está estimada em 1,1 milhão de toneladas, 5,7% maior que a prevista em abril e 29,0% superior à safra de 2017 (833,5 mil toneladas).

No estado, o aumento na estimativa da produção é resultado, principalmente, da ampliação de 1,6% na área plantada, de abril para maio. Ela deve chegar a 264,2 mil hectares neste ano, 29,4% maior que a área plantada em 2017 (204,1 mil hectares). Além disso, o rendimento médio previsto em maio (4.070 kg/ha) ficou 4,0% acima da estimativa de abril – embora ainda esteja levemente abaixo (-0,3%) do verificado no ano passado (4.084 kg/ha). O clima – regime de chuvas – também tem beneficiado as lavouras no Oeste baiano.

A Bahia é o segundo maior produtor de algodão do Brasil e deve responder por 23,0% da safra nacional do produto em 2018. Mato Grosso lidera, representando 66,8% da estimativa da produção.

Café

Estimativa da produção de café canephora (conillon) no estado cresce 38,2% de abril para maio, mas ainda deverá ser 3,6% menor que a de 2017
Estimada em 3,4 milhões de toneladas, ou 57,1 milhões de sacas de 60 kg (aumento de 3,2% em relação a abril), a produção brasileira de café (total) deverá ser recorde em 2018 e 23,3% maior que a de 2017. O rendimento médio aumentou 3,3%, de abril para maio, em decorrência do clima.

A produção do café arábica deve ser de 2,6 milhões de toneladas (43,4 milhões de sacas de 60 kg) e teve aumento de 2,9% em relação ao previsto em abril, com o rendimento médio em alta de 3,2% de um mês para o outro.

Para o café canephora (conillon), a estimativa da produção está em 822,0 mil toneladas (13,7 milhões de sacas de 60 kg), 4,1% maior que a previsão de abril. Neste caso, o destaque coube à Bahia, que elevou sua estimativa da produção para 117 mil toneladas (1,9 mil sacas de 60 kg), aumento de 38,2% em relação a abril.

A abundância e boa distribuição das chuvas favoreceu a produção no Estado. O rendimento médio teve aumento de 29,5%, de abril para maio, chegando a 2.438 kg/ha. Ainda assim, ainda está 1,5% menor que o de 2017, o que, ao lado da redução de 2,0% na área plantada, de um ano para o outro, contribui para que a safra prevista para 2018 ainda esteja 3,6% menor que a colhida em 2017 (121,4 mil toneladas).

Outras lavouras

Das 26 safras de produtos investigadas pelo LSPA na Bahia, 12 devem ter crescimento neste ano, em relação a 2017.

No estado, as produções com previsão de maior crescimento, em termos absolutos, são as de cana-de-açúcar (+1,4 milhão de toneladas ou +44,8%), algodão herbáceo (+241,8 mil toneladas ou +29,0%) e milho 1ª safra (+97,3 mil toneladas ou +6,4%). Por outro lado, as safras com maior estimativa de queda, em toneladas, são as de mandioca (-251,2 mil toneladas ou -12,1%), laranja (-177 mil toneladas ou -17,6%) e o milho 2ª safra (-166,2 mil toneladas ou -32,1%).

Correio

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