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Covid-19: Onda de calor faz o brasileiro relaxar no uso da máscara

O uso de máscaras de proteção facial já vinha sendo apontado como uma medida importante de proteção para evitar a infecção do novo coronavírus (covid-19). Com a ampliação da pandemia, essa atitude passou a ser tratada como políticas públicas de prefeituras e governos estaduais, com regras recomendando ou até mesmo obrigando a adoção deste recurso de prevenção contra a doença.

Ao longo dos últimos meses diversas reportagens foram veiculadas sobre os cuidados necessários contra o coronavírus. Um desses é o uso de máscaras. É uma proteção dupla – para quem usa – e para quem está ao redor.

Mas por causa da recente onda de calor, muitas pessoas relaxaram e não deveriam. Os médicos são claros: a pandemia não acabou. E, mesmo sob altas temperaturas, o uso da máscara continua essencial.

Virou tendência na estação. O acessório que deveria cobrir a boca e o nariz é carregado nas mãos, desce pelo queixo, deixa à mostra o que deveria estar bem protegido.

“Eu uso a máscara muito pouco, para dizer bem a verdade”, diz um entrevistado. “Não aguento porque sufoca mesmo”, afirma uma entrevistada. “Você fala, respira, já começa a suar o rosto, atrapalha demais”, explica Ana Letícia.

“Nas lojas eu sempre coloco, é só na rua mesmo que eu dou uma ‘abaixadinha’ mesmo porque está muito quente”, conta Isabela Cavalcanti.

É um comportamento que ignora o risco do contágio. Segundo os infectologistas, se uma pessoa contaminada espirrar, por exemplo, a carga de vírus pode ficar suspensa no ar durante horas.

“O vírus se replica em uma velocidade muito grande, com caráter de contágio extremamente elevado. Então, mesmo em ambientes onde você tenha a circulação do ar e ao ar livre, a máscara é necessária”, explica o infectologista Victor Horácio de Souza Costa Junior.

O uso da máscara é obrigatório em todo o país em lugares públicos e de uso coletivo. No Paraná, quem descumpre a lei pode ser multado em mais de R$ 500. O infectologista diz que países que relaxaram no uso da máscara por causa do calor acabaram enfrentando novos picos da doença.

“Eu cito o exemplo que aconteceu em Israel, onde em uma sensação térmica de 48 graus, eles acabaram liberando por três dias o uso da máscara e o vírus voltou a aparecer com níveis epidemiológicos altos na população”, afirma o infectologista.

E todo este calor traz mais uma preocupação: a máscara pode ficar úmida mais depressa, o que favorece a proliferação do vírus. A orientação é trocar sempre que você sentir a umidade. Máscara limpa e seca melhora a proteção.

“A que tem mais tolerabilidade e um conforto respiratório maior é a de tecido de algodão. Quanto menos natural é a fibra do tecido, maior é a sensação de sufocamento principalmente com a umidade e esse calor excessivo que tem feito”, explica o epidemiologista Flávio Muzzi.

Ana e Paulo sabem que baixar a guarda não compensa. “Você faz o que pode: álcool em gel, não encosta em nada, mantém a distância e usa a máscara. É isso, mesmo no calorão. A Covid está aí mesmo com o calor”, diz a autônoma Ana Paula Gonçalves.
 JN

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