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Conheça mais sobre a história de Irmã Dulce, a Santa dos Pobres

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, conhecida populamente como Irmã Dulce, ajudou inúmeras pessoas ao longo de sua vida. Filha de professor e de uma dona de casa, ela nasceu em 26 de maio de 1914 na capital baiana e principiou a vida religiosa aos 7 anos, após a morte de sua mãe como forma de homenageá-la.

Irmã Dulce quando criança. (Foto: Reprodução/OSID)

Durante sua adolescência, aos 13 anos, Irmã Dulce acolheu em sua residência, na Rua da Independência, localizado no bairro de Nazaré, doentes e moradores de rua, ganhando notoriedade por abrigar e tratar pessoas em vulnerabilidade social. A casa ficou conhecida como “A portaria de São Francisco”.

Irmão Dulce acolhendo as crianças. (Foto: Reprodução/OSID)

Aos 19 anos veiculou-se a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, lecioando na escola mantida pela congregação. Dulce ensinava sobre geografia e história contribuindo com alfabetização de crianças e adultos. A escola ficava localizada no bairro da Massaranduba, na Cidade Baixa, em Salvador. Em 1935, assistia à comunidade pobre dos Alagados, conjunto de palafitas do bairro de Itapagipe. Em 1936 fundou um centro médico atendendo a população e operários da região. O centro era mantido com arrecadações vindas de 3 cinemas também construídos por intermédio da freira: o Cine Roma, o Cine Plataforma e o Cine São Caetano. Em 1939,  Dulce inaugurou a escola pública Santo Antônio em Massaranduba onde operários e seus filhos estudavam.

Centro médico de tratamento da Obras Sociais Irmã Dulce. (Foto: Reprodução/OSID)

Em 1947, recebeu autorização da supervisora do convento que fazia parte e ocupou o galinheiro ao  lado da instituição, abrigando e atendendo mais de 70 doentes. Em 26 maio de 1959 foi fundada a Associação Obras Sociais Irmã Dulce e oficialmente a instalada em 15 de Agosto. Em 7 de julho de 1980, Irmã Dulce conheceu o papa João Paulo II que visitava o Brasil pela primeira vez. O Papa convidou a freira para o altar durante uma missa em Salvador e a abençoou e disse: “continue, Irmã Dulce, continue”. O segundo encontro entre Dulce e João Paulo II ocorreu no Convento Santo Antônio, onde ela já estava acamada, em outubro de 1991. Em 1992, Irmã Dulce faleceu aos 77 anos por problemas respiratórios, em Salvador.  

Irmã Dulce e o Papa. (Foto: Reprodução/TV Canção Nova)

Enquanto viva, sua constante dedicação e empenho em ajudar os mais necessitados foi motivo de destaque entre a população e o clero da igreja. Após a sua morte, seu legado permaneceu não só nas obras sociais que levam o seu nome, mas nas pessoas que, de alguma forma, foram tocadas pela Dulce dos pobres. 

Apresentação do projeto de Beatificação de Irmã DulceNa foto: Obras Sociais Irmã DulceAutora: Carol Garcia / AGECOM

As obras cresceram e deram outros frutos como o Albergue Santo Antônio, o Centro Educacional Santo Antônio (CESA), em Simões Filho, e em 1974 mais um pavilhão das obras sociais foi inaugurado. O pavilhão de nome “Lar Fabiano de Cristo”, atendia de forma exclusiva pessoas com deficiência. Hoje o centro médico possui 21 núcleos na capital e região metropolitana, atendendo por ano mais de 3,5 milhões de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

“O Anjo bom da Bahia” como é conhecida Irmã Dulce. (Foto: Reprodução/OSID)

O segundo milagre reconhecido foi a cura da cegueira do Maestro Maurício Moreira. O Músico havia ficado cego há 14 anos, durante uma oração ele se lembrou da fé de Irmã Dulce e no dia seguinte voltou a enxergar. O primeiro milagre foi reconhecido em 2001, trata-se de uma hemorragia pós parto sofrida Cláudia Cristiane dos Santos. Ela contou que depois da oração do padre José Almi de Menezes, unido a fé deles a de Irmã Dulce, houve a cura. Além dos milagres reconhecidos as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) recebem outros relatos de pessoas que foram curadas através do  “O Anjo bom da Bahia”. Irmã Dulce foi canonizada no dia 13 de ooutubro de 2019 e desde então se tornou Santa Dulce dos Pobres. 

Fonte: VN

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