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Deputados baianos que integram CPI da Petrobras receberam R$ 346 mi de empreiteiras envolvidas nos escândalos

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Dos 27 membros titulares da CPI, 15 receberam doações de empresas citadas no processo

De acordo com a prestação de contas da campanha de 2014, disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), todos os cinco deputados baianos que integram a terceira CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados receberam doações financeiras das empreiteiras envolvidas nos escândalos de desvios e superfaturamento em contratos da estatal brasileira. Estão entre as doadoras a OAS, UTC e Andrade Gutierrez

Deputado de segundo mandato e ex-ministro da presidente Dilma Rousseff, Afonso Florence (PT) recebeu R$ 16.183,46 da OAS e da UTC, todo montante repassado das empreiteiras para o governador Rui Costa, que depositou o dinheiro no caixa de Florence. A OAS, em 26 doações que vão de pouco mais de R$ 90 a R$ 9 mil, repassou R$ 14.755,76. A UTC, do baiano Ricardo Pessoa, colocou R$ 1.427,70 na campanha do petista.

O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT) recebeu doações da OAS e UTC que somam R$ 12.433,60. Da Odebrecht, empresa citada nas delações, mas ainda fora do radar da Polícia Federal, o pedetista embolsou R$ 9,6 mil. Caso a empresa seja anexada ao processo, a verba recebida pelo deputado de empresas investigadas chegará a quantia de R$ 22.043,64.

Paulo Magalhães (PSD) soma o valor de R$ 5.498,44 da sua campanha com origem em empreiteiras citadas na Operação Lava Jato. A OAS aparece, mais uma vez, como maior contribuinte: R$ 2.643, 03, em 25 pequenas doações. A UTC, em três partes, colocou R$ 2.855, 41.

João Carlos Bacelar (PR) foi o que menos arrecadou com as investigadas. O deputado recebeu R$ 4.493, 66 da UTC e da OAS. As duas repassaram o dinheiro para Rui Costa que, posteriormente, depositou os valores na conta do deputado. A OAS, em 14 doações fracionadas, entregou R$ 1.638,25 para o parlamentar. Da UTC vieram R$ 2.855,41 para a conta que ajudou o republicano a prolongar seu mandato em Brasília por mais quatro anos.

Deputado federal de primeiro mandato, Cacá Leão recebeu, ao todo, R$ 306.991,83. A principal doadora da campanha do deputado está entre as empresas que ele deve investigar: a OAS. Por meio do partido, entregou R$ 200 mil e, por doações intermediadas pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT), repassou R$ 4.136,42.

Também arrolada no processo, a Andrade Gutierrez contribuiu para a eleição de Cacá – ainda pelo intermédio de Rui – em R$ 100 mil. A UTC foi mais modesta: doou apenas R$ 2.855,41 para ajudar Leão chegar à Câmara dos Deputados.

Entre os 27 deputados titulares que integram a CPI da Petrobras, 15 receberam doações de empresas citadas no processo.

Fonte:VN

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