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28 de abril de 2024
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Dilma quer anunciar reforma nesta quinta, diz líder do PMDB no Senado

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Após se reunir com a presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira (23) no Palácio da Alvorada, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), afirmou que a presidente quer anunciar a reforma ministerial antes de viajar para Nova York, prevista para a tarde desta quinta (24).
Dilma se reuniu na manhã desta quarta com o vice-presidente da República, Michel Temer, e com Eunício, além do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, para tratar da reforma ministerial.
Anunciada em agosto com o objetivo de reduzir gastos, a reforma consiste em acabar com cerca de dez das atuais 39 pastas e reduzir o número de cargos comissionados na Esplanada, segundo o Planalto.
“Ela [Dilma] disse que quer anunciar [a reforma] amanhã [quinta]. Disse que quer fechar antes de viajar”, afirmou Eunício, ao chegar ao Senado.
Segundo o peemedebista, Dilma afirmou durante a manhã que está “fechando o cenário” da reforma e que, até o fim da tarde desta quarta, ela o chamaria novamente para apresentar o resultado das negociações no que se refere à participação do PMDB no Senado na reforma ministerial.
Eunício declarou, entretanto, que a bancada do partido no Senadox não tem novas reivindicações por espaço na composição ministerial.

Eunício declarou, entretanto, que a bancada do partido no Senadox não tem novas reivindicações por espaço na composição ministerial.
“Pode manter Kátia [Abreu, ministra da Agricultura], pode manter Eduardo [Braga]. O PMDB no Senado não tem reivindicação nova”, afirmou, em referência aos ministros peemdebistas com aval da bancada do partido no Senado.
“Coloquei que, na questão do Senado, que defendemos aqui durante o tempo todo redução de ministério e corte de orçamento, não tínhamos nenhum modelo a apresentar e nenhuma reivindicação adicional ao que já existe em relação à participação do PMDB no Senado na questão administrativa”, afirmou Eunício. “A bancada do Senado não tem reivindicações sobre ampliação do espaço na reforma”, reforçou.
Espaço no governo
O PMDB atualmente tem seis ministérios – Turismo, Agricultura, Aviação Civil, Assuntos Estratégicos, Minas e Energia e Portos. Com a reforma administrativa, o partido deve ficar com quatro pastas – dois indicados pela bancada na Câmara e dois, pela bancada no Senado. Uma reclamação recorrente entre os peemedebistas é de que os atuais ministros não representam a preferência do partido.
Segundo deputados do PMDB, Dilma quer garantir a satisfação das bancadas na Câmara e no Senado ao escolher os novos ministros, num esforço de garantir apoio em votações do Congresso Nacional.
PMDB na Câmara
A bancada do PMDB na Câmara se reuniu nesta terça (22), por quase duas horas, para definir os nomes que seriam indicados a Dilma para o Ministério da Saúde e para uma nova pasta que poderá ser criada, o Ministério da Infraestrutura.
Segundo parlamentares do PMDB ouvidos pelo G1, os nomes que seriam indicados para consulta são os dos deputados José Prianti Junior (PMDB-PA), Celso Pansera (PMDB-RJ), Newton Cardoso Junior (PMDB-MG), Mauro Lopes (PMDB-MG), Manoel Junior (PMDB-PB), Marcelo Castro (PMDB-PI) e Saraiva Felipe (PMDB-MG).
O nome com maior apoio da bancada para comandar o Ministério da Saúde é o do deputado Manoel Junior. As alternativas para essa pasta são Marcelo Castro e Saraiva Felipe.
O deputado José Prianti Junior comandaria, segundo petistas, um ministério ligado à área da infraestrutura, possivelmente uma fusão da Secretaria da Aviação Civil com a Secretaria de Portos. Celso Pansera, Newton Cardoso Junior  e Mauro Lopes seriam alternativas a Prianti, se o nome for vetado por caciques do PMDB no Pará.
Inicialmente, o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, estava cotado para o comando da nova pasta de Infraestrutura. No entanto, Dilma optou por um nome com respaldo da bancada do PMDB na Câmara para tentar conter a rebelião na base governista. Nos últimos meses, Padilha vinha acumulando suas atribuições na Aviação Civil com o varejo da articulação política do Palácio do Planalto.
O PMDB também tentará manter Henrique Alves na pasta do Turismo, ainda que seja fundida com outros ministérios. O nome dele, porém, não foi endossado para ocupar os dois ministérios oferecidos para a bancada do partido na Câmara.
Vetos presidenciais
Sobre a sessão do Congresso Nacional desta terça, que manteve 26 vetos da presidente, Eunício disse que ela fez uma avaliação positiva. “O resultado dos vetos foi um resultado de demonstração de responsabilidade da Câmara e do Senado com o Brasil”, afirmou.
O senador disse, ainda, que a criação de mais despesas para o país poderiam levar o Brasil ao mesmo caminho da Grécia, que passa por grave crise financeira.
“Estamos em processo de discussão, o governo encaminhou ao Congresso um buraco de R$ 30 bi [no Orçamento de 2016], com alternativa inclusive de criação de novos impostos, de encontrar saídas, então colocar mais […] despesas para o Brasil era certeza de criar novos impostos e, quem sabe, encaminhar este país a um caminho que não queremos, que é caminho que trilhou a Grécia”, disse.
De acordo com cálculos do ministério do Planejamento, a derrubada dos vetos a projetos que geram gastos e integram a chamada “pauta-bomba” poderiam gerar um impacto aos cofres públicos de R$ 23,5 bilhões no ano que vem e de R$ 127,8 bilhões até 2019.

Do G1, em Brasília

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