Os bancários pedem reajuste salarial de 16%, com piso de 3.299,66 reais, e PLR (Participação nos Lucros e Resultado) de três salários mais 7.246,82 reais
A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), entidade que representa os bancários, rejeitou a nova proposta de reajuste de 8,75% feita pelos bancos nessa quarta-feira. A greve entra no seu 17 dia.
A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), a representação sindical dos bancos, informou que ofereceu uma nova proposta de reajuste, de 8,75%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, com o objetivo de alcançar um acordo satisfatório a ambas as partes em negociação.
As tratativas serão retomadas nessa quinta-feira às 14h, segundo a Contraf-CUT. Esta foi a terceira proposta apresentada pelos bancos. Na véspera, a Contraf informou que foi apresentada uma proposta de reajuste salarial de 7,5% e que a mesma foi rejeitada pela liderança do comando de greve. A categoria pedia reajuste de 16%.
A greve iniciou no dia 6 deste mês. Os bancários pedem reajuste salarial de 16%, com piso de 3.299,66 reais, e PLR (Participação nos Lucros e Resultado) de três salários mais 7.246,82 reais.
Os bancários reivindicam vales alimentação, refeição, 13 cesta e auxílio-creche/babá de 788 reais cada. A categoria pede ainda pagamento para graduação e pós, melhorias nas condições de trabalho e segurança. A proposta inicial apresentada pela Fenaban oferecia reajuste salarial de 5,5%, com piso de 1.321,26 reais reais e 2.560,23 reais
Direto de Brasilia