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Se todos contribuintes pagassem, pagaríamos menos impostos, diz Rachid

O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, durante sessão solene da Câmara dos Deputados homenagem aos 50 anos da Receita Federal.

Em vídeo de balanço publicado ontem (24) pelo Ministério da Fazenda, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, disse que o órgão tem atuado não apenas para coibir infrações tributárias, mas para combater a concorrência desleal. Ele defendeu o enfrentamento à sonegação e à prática de fraudes na arrecadação de impostos.

“Existe um trabalho muito forte para coibir a concorrência desleal. Se todos os contribuintes pagassem, todos pagariam menos, é isso que nós queremos”, disse.

Para Rachid, o trabalho da Receita está na origem de investigações de casos de corrupção. “Muitas dessas operações [contra a corrupção] foram iniciadas pelo trabalho das equipes da Receita Federal, das equipes de inteligência ou mesmo de fiscalização”, disse.

No vídeo, o secretário da Receita Federal faz um balanço da gestão do governo no setor e cita os avanços nos atendimentos virtuais personalizados, que chegam a 90% dos casos, e no tempo de abertura de empresas, que foi reduzido no país. “Chegamos agora a 48% das aberturas de empresas de até 3 dias. No conjunto total, 81% em até uma semana, então foi muito expressiva a redução de tempo”.

Rachid também ressaltou a conclusão parcial do portal único de comércio exterior, que já está em funcionamento para exportação, faltando ainda a etapa da importação. Segundo ele, a ferramenta vai permitir a redução, no caso da burocracia exigida para a exportação, de 14 dias para 6,4 dias, aproximadamente. “Fora a redução de 90% em termos de documento, 60% em termos de preenchimento de formulários”.

Reforma tributária
Segundo Jorge Rachid, a Receita Federal deve seguir investindo nesse processo de simplificação tributária como forma de melhorar o ambiente de negócios. Ele defendeu que as mudanças no setor devem ser contínuas e não precisam estar vinculadas a um único projeto e citou o caso do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

“No âmbito federal, nós temos o PIS/Cofins, que corresponde a aproximadamente a 4% do PIB [soma dos bens e serviços produzidos no país], em termos de carga tributária. Hoje ele é um tributo muito complexo, que gera litígio, gera dúvidas por parte do contribuinte, até para os agentes do Fisco. Essa mudança é feita de forma infraconstitucional. Então, como já dito, reforma tributária não é um grande evento, é um processo. E dentro desse processo, podemos e devemos avançar muito para melhorar o ambiente de negócios no Brasil”, disse.

PIS e Cofins são contribuições federais que incidem sobre a receita bruta auferida pela pessoa jurídica. Incidem tanto sobre o faturamento ou o auferimento de receitas para pessoas jurídicas de direito privado; sobre o pagamento da folha de salários para entidades de relevância social determinadas em lei e sobre a arrecadação mensal de receitas correntes e o recebimento mensal de recursos para entidades de direito público.

Agência Brasil

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